Neste ano, 11 pessoas envolvidas em quadrilhas especializadas em roubos a bancos foram presas pelas polícias paraenses. Todos especialistas na modalidade “vapor” ou “novo cangaço”, com atuação no Pará, Maranhão e outros estados. Nesta quarta-feira (30), outro criminoso poderia ter sido capturado, mas morreu em confronto com policiais. Esse era suspeito de envolvimento na morte de um policial militar, no município de Vigia, no ano passado.
Policiais da Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro (DRRBA / Polícia Civil) cumpriram o mandado de prisão no bairro da Pratinha, em Belém. O suspeito estava envolvido em crimes estilo “vapor” ou “novo cangaço” desde o ano passado. Com mais essa baixa na organização criminosa, a capacidade da organização, de cometer novos crimes, foi reduzida.
As investigações começaram em abril deste ano, com relação a esse núcleo específico do qual o suspeito fazia parte, até chegarem na localização onde ele estava escondido. Durante a ação, o suspeito reagiu à voz de prisão e atirou contra a equipe de policiais civis. Os agentes reagirem e atingiram o homem, que foi socorrido. Morreu pouco tempo depois.
No local da abordagem, foi apreendida uma pistola calibre 40. Contra o suspeito, havia mandados de prisão preventiva pelos roubos a bancos das cidades de São Domingos do Capim e Concórdia do Pará. E ainda, pelo homicídio contra o PM, em Vigia.
Além da arma que estava com o suspeito morto, com os outros membros presos nas operações contra esse grupo criminoso, já foram apreendidos 12 fuzis.
Para o titular da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, delegado Fausto Bulcão, essa operação auxilia na desarticulação do grupo criminoso. “Para nós, essa operação é muito importante, pois com a ação de hoje, podemos dizer que esse grupo de assaltantes está praticamente desarticulado e isso é positivo para a sociedade”, afirmou.
(Da Redação Fato Regional, com informações da Polícia Civil)
