A Polícia Civil do Pará (PCPA) informou que participou da operação no Rio de Janeiro por meio de troca de informações e atuação integrada com a Polícia Civil do Rio (PCRJ).
Ao todo, 32 investigados paraenses, localizados no Rio, foram alvos da ação por comandarem organizações criminosas à distância, envolvendo tráfico de drogas, homicídios e roubos.
Ainda segundo a PCPA, o órgão de segurança mantém contato constante com a PCRJ, com presença de policiais no estado do Rio e permanente troca de inteligência.
O Fato Regional busca contato com a PCRJ para saber sobre as possíveis prisões e mortes de paraenses investigados na ação.

Megaoperação no Rio – Penha e Alemão
A operação é a mais letal da história do estado e reconhecimento dos mortos mobiliza familiares e autoridades. Na manhã desta quarta-feira (29), segundo informações do G1 do RJ, desde terça-feira (28), 128 pessoas morreram nos complexos da Penha e do Alemão, incluindo 60 criminosos e 4 policiais, segundo balanço oficial.
Moradores do Complexo da Penha levaram pelo menos 64 corpos para a Praça São Lucas, facilitando o reconhecimento por familiares. Muitos estavam sem camisa, exibindo tatuagens, cicatrizes e marcas de nascença.
Os corpos foram encontrados na mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde ocorreram confrontos violentos entre forças de segurança e traficantes.
O atendimento oficial às famílias para reconhecimento ocorrerá no prédio do Detran, ao lado do IML do Centro do Rio, com restrição de acesso a autoridades.
Algumas vítimas foram transportadas rapidamente para hospitais locais, em veículos improvisados, pelos próprios moradores.
A operação, focada no Comando Vermelho, envolveu centenas de mandados e bloqueios de vias, provocando suspensão de aulas e desvio de linhas de ônibus, configurando um cenário de guerra urbana.

(CLEIDE MAGALHÃES, da Redação do Fato Regional, com informações da PCPA e G1).
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