Mais de 1.500 militares do Comando Conjunto Norte (CCjN), formado pelo Comando Militar do Norte, 4º Distrito Naval e Comando Aéreo Norte, e agentes dos órgãos e agências de proteção ambiental e de segurança pública trabalham em conjunto para conter crimes ambientais.
A Operação Samaúma consiste no emprego das Forças Armadas e dos órgãos e agências envolvidas em ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais, em especial o desmatamento ilegal, em terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União localizadas nos municípios de Altamira, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, São Félix do Xingu e Trairão e, mediante requerimento do Governador, em outros sítios do Estado do Pará.
Meios
Foram montadas bases de operações, de onde os militares e os agentes partem para a realização de patrulhamentos terrestres e aéreos diários para o vasculhamento da área e para o estabelecimento de postos de bloqueio nas estradas e nos rios na área de operações.
Para otimização dos trabalhos, são empregadas aeronaves como o R-99, projetada para realizar reconhecimentos aéreos, o Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (SARP), com ferramenta de identificação termal e imagens produzidas por satélite. Essas tecnologias visam à identificação precisa dos locais de ocorrência dos delitos ambientais, visando à pronta reação do emprego dos helicópteros do Marinha, do Exército e da FAB.
Emprego
Conforme o decreto número 10.730, de 28 de junho de 2021, a atuação dos militares do CCjN, que iniciou dia 28 de junho, ocorre nos municípios paraenses de Altamira, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, São Félix do Xingu e Trairão e seguem até o dia 31 de agosto de 2021.
O nome da Operação homenageia a árvore conhecida como rainha da Amazônia, que guarda e distribui água para outras espécies e também pode ser chamada de mafumeira, sumaúma e kapok.
Fonte: Seção de Comunicação Social da 23ª Brigada de Infantaria de Selva