quinta-feira, 2 de maio de 2024

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Idoso surta, ameaça policiais com facão e acaba morto na frente da família em Itaituba

O policial caiu e, enquanto estava no chão, o idoso tentava atingi-lo com o facão
Crédito: Divulgação/Arquivo Pessoal

Na quinta-feira, 5, José Maria Felix, de 70 anos, com suspeita de ter problemas mentais, morreu durante uma intervenção policial, em Itaituba, no sudoeste paraense.

De acordo com a Polícia Militar, uma viatura foi acionada para prestar apoio ao Serviço de Atendimento Móvel e Urgência (SAMU) em uma ocorrência envolvendo um cidadão com problemas mentais, na qual a vítima, de nome Maria José de Castro, relatou que seu marido, encontrava-se em surto e já havia queimado algumas coisas da casa e, sobretudo, estava de posse de arma branca.

Os policiais e a equipe do SAMU seguiram até o local, e ao chegarem em frente à residência da ocorrência, a enteada do do idoso, informou que ele estava bastante alterado e com um ferro na mão. Nesse momento, ele saiu da residência com um facão em punho, partindo pra cima da equipe do GTO e do SAMU.

Os agentes então, foram obrigados a utilizarem armamento e munição não letal, mas os disparos realizados de elastômero não surtiram efeito. Diante disso, o idoso se aproximou do CB PM Vieira e desferiu um golpe com facão. O CB defendeu o golpe usando o armamento calibre 12. Nesse momento, foi utilizado armamento letal, pelo CB PM Portela, na direção dos membros inferiores dele, que mesmo atingido pelo disparo, ainda o agrediu.

O policial caiu e enquanto estava no chão, o idoso tentava atingi-lo com o facão. Na ocasião, o CB PM Clezio e o SD PM Painiu efetuaram disparos com armamento letal, afim de cessar a injusta agressão. O idoso ainda foi socorrido pelos agentes do Samu e encaminhado ao Hospital Municipal de Itaituba (HMI),mas não resistiu e morreu.

Na delegacia, a esposa do idoso, Maria José, em depoimento afirmou que solicitou apoio para conter seu esposo, mas disse que não queria a polícia no meio do procedimento.


“Ele tem problema mental […]. Eu fui lá no Corpo de Bombeiros e pedi para eles irem lá em casa pegar ele tomar uma injeção. Aí, eles ligaram para a polícia. Eu ainda falei ‘negócio de polícia, não’. Ele sempre vai buscar ele e traz. Aí, quando eu pensei que não, a menina ligou dizendo que já tavam atirando nele lá. Disse que ele pegou uma faca e correu para cima da polícia, mas não era obrigado fazer aquilo com ele. Aí, atiraram nele assim”, disse Maria José.

 

 

Fonte: Plantão 24 horas News