sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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‘Variante de preocupação’: Brasil fecha fronteiras para países da África por surto de Ômicron a partir de segunda-feira (29)

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Para conter o avanço da variante ômicron do novo coronavírus, o Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África. O anúncio foi feito pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, na noite da última sexta-feira (26/11).

Desta forma, o país não receberá turistas vindos da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue, cujo número de casos aumentou nos últimos dias, em função da nova variante ômicron.
Segundo Nogueira, a determinação deve valer a partir de segunda-feira (29/11). “Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país. Portaria será publicada amanhã e deverá vigorar a partir de segunda-feira”, afirmou o ministro.
Especialistas dizem que a mutação da COVID-19 pode ser a pior que já existiu até o momento.
Em julho do ano passado, no auge da pandemia, o governo brasileiro já havia bloqueado a entrada de turistas por via terrestre ou aquática, por meio da portaria 655/2021. O fechamento da fronteira foi feito a partir de recomendações técnicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
”Nova Variante de Preocupação” 

A ômicron, nova variante do coronavírus que foi descoberta no continente africano, já foi detectada em pelo menos 13 países. Cientistas alertam que a variante pode ser mais transmissível e mais resistente às vacinas. Diante da ameaça, dezenas de governos, incluindo o brasileiro, determinaram o fechamento das fronteiras com países do sul da África.

Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças desaconselharam viagens a oito países da África. Até agora, a nova cepa já circula em três continentes.

Outros países já detectaram a presença da variante. Veja a lista até o momento:

  • África do Sul
  • Alemanha
  • Austrália
  • Bélgica
  • Botsuana
  • Dinamarca
  • Holanda
  • Hong Kong
  • Israel
  • Itália
  • Reino Unido
  • República Checa

A OMS usa letras do alfabeto grego para denominar as variantes importantes do novo coronavírus. A última variante registrada havia sido a Mu, que deveria ser seguida das letras gregas Nu (equivalente ao N) e Xi.


As letras, no entanto, poderiam causar confusão, já que Nu em inglês tem pronúncia quase idêntica à palavra new (novo). Enquanto a letra Xi corresponde ao primeiro nome do atual presidente da China, Xi Jinping. A OMS decidiu, então, pular as duas letras.

*Com informações do EM e Band*.