quinta-feira, 19 de setembro de 2024

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PF e Funai destroem balsa usada por garimpeiros para extração de ouro na Terra Indígena Kayapó, em Ourilândia do Norte

Esta foi a sétima operação contra garimpos ilegais na Terra Indígena Kayapó, no Sul do Pará, desde o início desta ano. Alguns alvos das ações, que devem continuar ao longo do ano, são considerados reincidentes nos crimes. Além da destruição da balsa, uma caminhonete e uma voadeira foram apreendidas.
A balsa que foi inutilizada pela PF e Funai, que apontam que o veículo era usado no garimpo ilegal da TI Kayapó (Foto: Polícia Federal)

A Polícia Federal, com apoio da Funai, deflagrou mais uma operação para combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Kayapó, no Sul do Pará. Esta foi a sétima ação com esse objetivo, somente neste ano, no mesmo território, em Ourilândia do Norte. Uma balsa usada pelos garimpeiros foi inutilizada, no encontro entre os rios Branco e Fresco. Um suspeito de coordenar a extração ilegal de ouro foi identificado e está sendo investigado.

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A embarcação estava estacionada numa área que, segundo a PF e a Funai, fazem parte da TI Kayapó. A destruição do equipamento, como explica a corporação, é prevista em lei quando é impossível fazer a retirada e apreensão. O veículo foi avaliado em cerca de R$ 250 mil. Foram apreendidas uma caminhonete e um barco tipo voadeira. Outras duas pessoas estavam no local e também serão investigadas. As ações ocorreram no sábado (10), mas só divulgadas nesta segunda (12).

A TI Kayapó é considerada uma das mais devastadas por garimpo ilegal no país e as ações devem continuar ao longo do ano, como parte do plano de desintrusão do território (Foto: Polícia Federal)

A TI Kayapó faz parte da lista de terras indígenas a passar por um processo de desintrusão, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF, pela ADPF 709/2020). A área, diz a Funai, é uma das terras indígenas com maior ação de garimpeiros no país. Alguns dos alvos das operações para combater o garimpo ilegal na região são tidos como reincidentes pelas autoridades. Mais operações ainda deverão ocorrer ao longo do ano.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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