quinta-feira, 19 de setembro de 2024

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Agosto é mês de conscientização sobre linfomas; doença tem 15 mil diagnósticos por ano no Brasil

O linfoma se divide em linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. Ambos os tipos possuem tratamento e com chances elevadas de cura, se manifestando com maior frequência em pessoas de 15 a 30 anos e, depois, em pacientes com 60 anos ou mais. Conheça os sintomas e tratamentos.
Os linfomas são cânceres tratáveis e que apresentam muitos sinais de alerta para buscar diagnóstico e tratamento o quanto antes (Foto: ₢New Africa / Adobe Stock / Todos os direitos reservados / Proibida reprodução por terceiros)

Linfomas são um tipo de câncer no sangue que afeta as células de defesa do organismo. A doença tem cerca de 15 mil pessoas diagnosticadas por ano, no Brasil, como apontam dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A campanha chamada Agosto Verde-Claro é para informar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, sintomas e tratamento.

Veja um vídeo, no Instagram do Fato Regional (@fatoregional), com um resumo sobre o tema:

 

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Por se tratar de um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Origina-se com a alteração de um tipo de glóbulo branco, chamado linfócito. Divide-se em linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. E por estar presente em quase todos os órgãos do corpo humano, sinais e sintomas podem surgir em diversas áreas. A hematologista Iê Bentes Fernandez chama atenção para ínguas, que são inchaços nos gânglios, comuns na região da virilha, pescoço e axilas.

“Ínguas podem ter várias causas, mas se a pessoa perceber que são frequentes, persistentes, deve procurar atendimento médico. Uma íngua pode ser um sinal de um linfoma, ainda no começo da doença. Isso é um ponto positivo, é algo que o paciente pode perceber em um autoexame, diferentemente de um câncer de mama, por exemplo, quando um nódulo na mama só pode ser percebido pela mulher quando a doença já não está em estágio inicial”, explica Iê Bentes.

O linfoma de Hodgkin atinge com maior frequência pessoas de 15 a 30 anos e, depois, acima dos 60 anos. Mas qualquer pessoa, de qualquer idade, pode ter um linfoma. Os principais sintomas são:

  • gânglios aumentados
  • especialmente na região do pescoço, axila e virilha
  • suor noturno intenso
  • coceira pelo corpo
  • perda de peso sem motivo aparente
  • febre, geralmente no final da tarde
  • fadiga
  • tosse
  • dificuldade de respirar
A hematologista Iê Bentes ressalta que os linfomas dão muitos sinais que podem ajudar a acender um alerta (Foto: Divulgação)

A hematologista explica que é importante valorizar os sinais que o corpo dá e procurar um médico quando perceber alterações importantes. A agilidade pode assegurar um diagnóstico precoce. O tratamento é baseado em quimioterapia, radioterapia e medicamentos, chamados de anticorpos monoclonais. Para os recidivos refratários, já há tratamentos eficazes, como os biespecíficos e CAR-T. Transplantes de medula óssea são indicados quando o paciente não responde bem a outras terapias.

“Cada tipo de linfoma tem manifestações clínicas e comportamentos diferentes, podendo ter crescimento lento, sem apresentar sintomas iniciais, ou ser agressivo, de crescimento rápido, que requer tratamento imediato. Para cada caso, há algumas possibilidades de tratamentos. O importante é saber que os linfomas são altamente tratáveis. Mas para que o tratamento tenha grandes chances de sucesso, o diagnóstico precoce é muito importante”, destaca a médica.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações do CTO)


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