quinta-feira, 19 de setembro de 2024

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MPF processa a União para contratação urgente de brigadistas no combate a incêndios na região Norte

Apesar de mencionar toda a região Norte, o foco da ação civil pública do MPF é o Ibama de Rondônia, que atua em outros estados próximos. E ainda que o Pará esteja com alguns dos municípios com mais focos de incêndio na crise das queimadas que assola o país, não há menção mais clara sobre os brigadistas serem direcionados ao estado.
A proposta é a liberação imediata de recursos para contratar brigadistas , disponibilizar aviões e mobilizar as Forças Armadas para áreas de risco a agentes públicos (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil / Arquivo)

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma Ação Civil Pública contra a União, para a liberação urgente de recursos para contratar brigadistas, reforçando o combate a incêndios na região Norte do Brasil. O Governo Federal fez uma recomendação no dia 22 de agosto, com a proposta de 450 brigadistas e liberação de aeronaves. Porém, não houve resposta, levando o órgão ministerial a recorrer à Justiça.

Pela ação do MPF, o Governo Federal deve contratar de 15 brigadas de combate a incêndios, com 30 brigadistas temporários cada. As equipes deverão contar com equipamentos de proteção individual e de combate ao fogo, aeronaves com capacidade para transportar até 12 mil litros de água, além de helicópteros equipados com dispersores de água. Há a solicitação de que a União seja condenada a pagar R$ 50 milhões em compensação por danos morais coletivos.

Outro pedido da ação é que a Força Nacional de Segurança e o Exército Brasileiro enviem homens, em quantidade suficiente, para garantir o patrulhamento do entorno das áreas onde ocorrem o combate às queimadas. Os agentes brigadistas que trabalham na área de gestão do Ibama em Rondônia, que atendem também no Acre, sul do Amazonas e Oeste do Mato Grosso, precisariam de escolta devido a riscos.

Uma sugestão do MPF é que a União solicite apoio de bombeiros militares de outros estados, como alternativa à contratação. A estimativa dos recursos necessários é do Ibama em Rondônia, com quem as equipes devem atuar para controlar os incêndios da região. O órgão diz possuir apenas 205 brigadistas distribuídos em oito bases que atendem o estado e o sul do Amazonas. Não houve menção expressa ao Pará.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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