quinta-feira, 19 de setembro de 2024

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Operação da PF investiga garimpos e comércio ilegal de ouro no Sul do Pará e em mais 3 estados; Houve prisões em Tucumã, Redenção e Cumaru do Norte

A operação "Bruciato" foi deflagrada nos estados do Pará, Amazonas, Roraima e Mato Grosso. A organização criminosa investigada atua na Terra Indígena Kayapó e tem elos com os grupos que exploram garimpos na TI Yanomami. Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva. No Sul do Pará, a operação ocorreu em Redenção, Tucumã e Cumaru do Norte.
Várias armas e munições foram apreendidas pela PF durante a operação que teve ações no Pará, Mato Grosso, Roraima e Amazonas (Foto: Polícia Federal)

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (10), a operação “Bruciato”, de combate ao financiamento, extração e comercialização ilegal de ouro na região Sul do Pará. Foi identificada uma organização criminosa que atua no interior e arredores da Terra Indígena Kayapó e tem elos com envolvidos nas mesmas atividades ilícitas na terra indígena Yanomami, em Roraima.

Ouro apreendido durante a operação Bruciato (Foto: Polícia Federal)

Pelas investigações a Polícia Federal disse ter constatado o “esquentamento” de, pelo menos, 3,14 toneladas de ouro, extraídas, ilegalmente, por meio de declarações fraudulentas da origem do minério. Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão preventiva nos estados do Pará, Amazonas e Roraima e Mato Grosso.

Equipamentos apreendidos na operação (Foto: Polícia Federal)

No Sul do Pará foram 25 mandados de busca e apreensão e 8 de prisão em Redenção; 1 de busca e apreensão e 1 de prisão em Tucumã; 4 de busca e apreensão e 3 de prisão em Cumaru do Norte. As demais ações ocorreram em Boa Vista (RR), Cuiabá (MT) e Manaus (AM).

Veja mais imagens da operação, no Instagram do Fato Regional (@fatoregional):

 

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Por nota, a PF explicou que a Justiça Federal determinou o sequestro e indisponibilidade de até R$ 2,9 bilhões em dinheiro e bens. Foram apreendidos veículos, motocicletas, joias, ouro in natura e outros bens de elevado valor dos investigados, que ainda estão sendo contabilizados pelas equipes. Também foram apreendidas armas e munições.

“Foi determinado ainda o afastamento cautelar de 4 ocupantes de cargos públicos, suspensão de atividade de 4 empresas, suspensão de 6 permissões de lavra garimpeira e suspensão de 4 autorizações de posse/porte de armas. A organização contava com a participação, além de outros investigados, de servidores públicos e indígenas”, diz a nota da PF sobre a operação. Por padrão, a PF nunca divulga os nomes dos investigados nas operações.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)


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