quinta-feira, 21 de novembro de 2024

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Brasil tem a menor taxa de desemprego desde 2014; 102,5 milhões estão trabalhando e renda média cresceu

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra um outro lado da população empregada: 39,83 milhões de pessoas, representando aumento de 1,8%, trabalham de maneira informal. O rendimento médio dos trabalhadores ficou em R$ 3.228,00.
Em agosto, a Construção Civil foi um dos setores que mais gerou empregos (Foto: Alex Ribeiro / Agência Pará)

A massa de rendimento real dos trabalhadores brasileiros atingiu um volume de R$ 326,2 bilhões no trimestre encerrado em agosto deste ano. O patamar é o maior desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012. Foram registrados crescimentos de 1,7% em relação ao trimestre anterior, encerrado em maio deste ano (mais R$ 5,5 bilhões), e de 8,3% na comparação com o ano anterior (mais R$ 24,9 bilhões).

Ao final do trimestre encerrado em agosto, o Brasil somou 102,5 milhões de pessoas empregadas. O rendimento médio dos trabalhadores ficou em R$ 3.228,00. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (27). A taxa de desemprego atual, de 6,6%, é a menor desde dezembro de 2014

“Essa população ocupada é crescente. E, embora o rendimento não tenha tido um crescimento estatisticamente significativo, a variação dele foi positiva, em 0,6%. De forma que, quando se soma o rendimento de todos os trabalhadores, essa massa de rendimento segue crescente”, afirma a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, A massa de rendimento real dos trabalhadores chegou a R$ 326,2 bilhões no trimestre encerrado em agosto

De 10 atividades econômicas pesquisadas pelo IBGE, 7 apresentaram alta na geração de postos de trabalho na comparação com o trimestre encerrado em agosto de 2023: indústria (4,2%), comércio (2,6%), construção (5,2%), transporte e armazenamento (6%), informação e comunicação (5,7%), administração pública, saúde e educação (3,4%) e outros serviços (5,6%). Apenas agricultura teve perda de população ocupada (-4,2%).

“A população ocupada está crescendo a uma taxa maior o que a população em idade de trabalhar. Isso denota o mercado de trabalho aquecido, ou seja, eu tenho geração de trabalho no nível suficiente para dar conta do crescimento da própria população”, analisa a pesquisadora.

No entanto, o número de trabalhadores informais no país também bateu recorde no trimestre encerrado em agosto deste ano: 39,83 milhões de pessoas, representando aumento de 1,8% em relação ao trimestre em 2023. Trabalhadores informais são aqueles empregados no setor privado e domésticos, sem carteira de trabalho assinada; empregadores e trabalhadores sem registro no CNPJ; e trabalhadores familiares auxiliares.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)


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