domingo, 24 de novembro de 2024

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Cacau de Tucumã segue com preço estável na 2ª quinzena de outubro e mercado nacional tem leve recuperação; veja as cotações

Seguindo como o fruto mais valorizado do Brasil, a R$ 55 por quilo, o cacau de Tucumã continua superando as cotações da Bahia e do Espírito Santo, além da própria cotação estadual, que tiveram leve recuperação nesta segunda quinzena começarem outubro com forte desvalorização. Os preços seguem animando os produtores de cacau do Sul do Pará.
Veja as cotações de cacau em Tucumã, Pará, Bahia e Espírito Santo para esta semana (Foto: Ascom Sedap / Agência Pará)

O cacau de Tucumã chega à segunda quinzena de outubro com os preços mais valorizados do país, animando os produtores do Sul do Pará. A cotação pela Cooperativa Mista Agropecuária de Tucumã (Coopertuc), nesta terça-feira (15), fechou em R$ 55 por quilo, apresentando estabilidade em relação às semanas anteriores. E ainda segue com preços mais altos do que a média do Pará (R$ 41/kg) e do mercado nacional.

Nas principais praças do Brasil, o preço do cacau começou outubro com forte desvalorização. Na cotação desta segunda quinzena, houve uma leve recuperação. O preço da arroba do fruto na Bahia foi de R$ 720,00 (15 kg). A saca no Espírito Santo ficou em R$ 2.880,00 (60 kg). Com isso, o cacau de Tucumã segue distante da cotação nacional e da estadual, mostrando que o preço valorizado é proveniente da qualidade do fruto local.

O cacau é considerado a commodity agrícola mais valorizada de 2024. A expectativa é de que deve seguir assim por mais tempo. Especialistas apontam que há defasagem entre a demanda e a oferta, o que reforça a cultura do cacau no Brasil até 2029. É um cenário que resulta em preços mais valorizados, animando o estado do Pará, que responde por mais de 51% da produção fruto no país.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações de Mercado do Cacau)


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