Na última segunda-feira (2), o sinal chamado de “5G puro” (standalone ou SA) foi liberado para ativação pelas operadoras em todo o território nacional. No entanto, para isso, as empresas precisam ter antenas aptas e operacionais. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Antael) apontam que somente 1.022 dos 5.570 municípios brasileiros têm a estrutura pronta e funcionando (18,34%).
No Pará, são apenas 21 dos 144 municípios, sendo a maioria na porção do centro para o norte do estado. Na região Sudeste ainda aparecem Canaã dos Carajás, Marabá, Paragominas e Parauapebas. Já na região Sul do Pará, apenas Redenção tem antenas, como informa a Anatel, sendo que são da Vivo (5G puro), Tim (5G puro) e Claro (outros formatos de 5G que não o standalone). As operadoras têm até o final de 2029 para chegar em 100% do território brasileiro.
Veja onde estão as antenas 5G licenciadas e totalmente ativas no Pará:
- Abaetetuba
- Altamira
- Ananindeua
- Barcarena
- Belém
- Bragança
- Cametá
- Canaã dos Carajás
- Capanema
- Castanhal
- Curuçá
- Marabá
- Marituba
- Paragominas
- Parauapebas
- Redenção
- Salinópolis
- Santa Izabel do Pará
- Santarém
- Tucuruí
- Vigia
O sinal de 5G começou a ser liberado no Brasil em julho de 2022. Para começar a operar, as operadoras participaram de um leilão em 2021. A banda 5G opera na frequência que antes pertencia às antenas parabólicas. Por isso, o sinal que antes chegava por esse equipamento para a TV da população foi desativado e trocado por antenas novas e de forma gratuita. Na prática, o 5G tem velocidade até 100 vezes maior que o 4G, além de mais estabilidade e capacidade para vários aparelhos.
Ainda que os números possam parecer pequenos no Pará e em todo o Brasil, a Anatel explica que os dados são referentes às antenas já licenciadas pelas operadoras junto à agência. Porém, a antena licenciada não quer dizer automaticamente que o sinal está ativo.
Até antes da liberação do sinal “5G puro”, as operadoras tinham, na prática, um sinal 4G adaptado e reforçado que chegava perto do 5G, mas não era. A falta de transparência sobre a tecnologia usada rendeu processos e multas às operadoras que não explicavam isso aos consumidores.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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