O empresário Clóvis Gomes de Souza, de 57 anos, foi preso em Redenção, no Sul do Pará, como suspeito de mandar matar Cloves Andrade Silva, de 51 anos. O crime ocorreu na PA-287, rumo a Cumaru do Norte, em 13 de outubro do ano passado. O homem foi executado a tiros na frente do filho dele. A motivação, como aponta a Polícia Civil, seria uma vingança pelo fato de a vítima ter se envolvido com a companheira do investigado. A operação ocorreu nesta quinta-feira (5). As partes possuem nomes parecidos, mas grafias semelhantes.
Clóvis foi alvo da operação “Sombras do Passado”, deflagrada por equipes da Superintendência Regional do Araguaia Paraense, Divisão de Homicídios de Redenção e Delegacia de Floresta do Araguaia. Sob a coordenação do delegado Luiz Antônio Ferreira, foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão. Um dos suspeitos que seria preso, Divino Martins Couto, apontado como pistoleiro da região, já estava numa unidade prisional por suspeita de homicídio e latrocínio.
No dia do crime, Divino e um suspeito ainda não identificado foram atrás de Cloves em um canteiro de obras, na rodovia PA-287, a cerca de 60 km do centro de Redenção. Lá, crivaram de tiros a vítima, na frente do filho. Eles fugiram logo em seguida. As investigações da Polícia Civil, como explica o delegado Luiz Antônio, conseguiram apontar que o empresário seria o suposto mandante. A expectativa é de que as prisões dos dois primeiros suspeitos do crime possam levar à captura do terceiro envolvido na execução.
ATUALIZAÇÃO: DOMINGO, 8 DE DEZEMBRO DE 2024, ÀS 13h30.
Clóvis está à disposição do Poder Judiciário que, de acordo com a defesa do empresário, está colaborando com a investigações. Ainda segundo a defesa, Clóvis foi quem se apresentou às autoridades. A advogada responsável ainda afirma que ele não teve qualquer envolvimento direto na execução da vítima e nem esteve na cena do crime. O Fato Regional respeita o princípio de presunção de inocência e garante espaço para futuras atualizações e defesa.
*Nota da Edição:
Na versão original desta matéria, havíamos noticiado que Clóvis teria participado, diretamente, da execução de Cloves. A informação chegou a partir de informações repassadas pela Polícia Civil e a defesa contestou esse trecho, ressaltando que em nenhum momento, no inquérito policial, consta que o empresário estava no local do crime. Editamos essa parte, removendo esse trecho.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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