O Ministério da Saúde informou que está acompanhando “atentamente” o surto de metapneumovírus humano (HMPV) na China. Muitas notícias sensacionalistas têm espalhado pânico no Brasil e no mundo, chamando o vírus de “novo” (não é) e dizendo se tratar de uma “nova pandemia tão perigosa quanto a covid-19”. O Governo Federal pediu calma à população, mas recomenda, principalmente pelos períodos mais chuvosos, que haja cautela e higiene.
No informe do MS, o vírus de fato tem causado uma série de infecções respiratórias na China, principalmente entre crianças até 14 anos. “Até o momento, não há alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas a vigilância epidemiológica brasileira está em constante comunicação com autoridades sanitárias da OMS e de vários países, incluindo a China, para monitorar a situação e trocar informações relevantes”, diz a nota.
O HMPV é um vírus da mesma família do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), descoberto em 2001 e conhecido no Brasil desde 2004. É um vírus sazonal, que costuma ter mais casos em períodos de inverno, pois está relacionado com temperaturas mais baixas. O perfil de pacientes reúne principalmente crianças até 14 anos, gestantes, idosos e pessoas imunocomprometidas. Não há vacina, mas a doença nem mesmo tem registro obrigatório por ser muito comum.
As últimas atualizações de vigilância feitas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da China mostram que a magnitude e a intensidade das infecções respiratórias registradas ao longo das últimas semanas foram menores do que as registradas no mesmo período do ano anterior. “No entanto, foi observado um aumento nas infecções respiratórias agudas, incluindo gripe sazonal, HMPV, infecção por rinovírus, vírus sincicial respiratório (VSR) e outros, particularmente nas províncias do norte chinês”.
“Embora o risco de uma pandemia seja considerado baixo pelos especialistas, o Ministério da Saúde salienta que é fundamental reforçar as medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias”, orientou o Ministério da Saúde. A pasta incentiva a vacinação como medida preventiva para infecções respiratórias, incluindo a covid-19 e a gripe, principalmente entre grupos considerados prioritários, como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades.
O MS ressalta que as vacinas contra a covid-19 e a influenza continuam sendo eficazes contra formas graves de ambas as doenças, reduzindo o número de hospitalizações e mortes provocadas pelas variantes em circulação. A nota também incentiva o uso de máscaras faciais por pessoas com sintomas gripais e resfriados, já que a estratégia contribui para diminuir a transmissão de todos os vírus respiratórios, inclusive o HMPV.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)
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