sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

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No Fórum Econômico Mundial, na Suíça, Helder Barbalho discute demanda por créditos de carbono

O governador Helder Barbalho, em reunião com a Mercuria Energy Group, destacou os principais avanços obtidos na construção do sistema REDD+ no Pará, que conta com contribuições de povos indígenas, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares e membros de comunidades tradicionais
O governador Helder Barbalho, acompanhado dos secretários Raul Protázio e Camile Bemerguy, na reunião com representantes da Mercuria Energy Group (Foto: Divulgação)

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Nesta segunda-feira (20), reuniu-se com representantes da Mercuria Energy Group, gigante que integra o setor independente de energia e commodities do mundo. No encontro, discutiram o aumento de demanda de créditos de carbono, na política de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) que está em desenvolvimento no estado.

A reunião contou com participações de Enric Arderiu, vice-presidente da Mercuria, e Celso Fiori, diretor da empresa no Brasil. O governador destacou os principais avanços obtidos na construção do sistema REDD+ no Pará, que vem sendo conduzido pelo Governo do Estado, assegurando uma elaboração coletiva, contando com contribuições de povos indígenas, quilombolas, extrativistas, agricultores familiares e membros de comunidades tradicionais.

O Sistema de REDD+ do Pará é uma das estratégias para a redução de emissões de gases do efeito estufa previstas no Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), instituído pelo Governo do Estado. Uma das metas do PEAA é reduzir, no mínimo, 37% das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) provenientes da conversão de florestas e do uso da terra até 2030, além da redução de 43% até dezembro de 2035.

Em setembro de 2024, o Governo do Estado celebrou um acordo de intenções com a Emergent, coordenadora da Coalizão LEAF, para a negociação de 12 milhões de créditos de carbono florestal de alta integridade, gerados por reduções no desmatamento no Pará entre os anos de 2023 a 2026, totalizando quase R$ 1 bilhão.

Para a concretização do negócio, o Estado trabalha para a realização, este ano, de mais de 30 Consultas Livres, Prévias e Informadas (CLPIs) a povos indígenas e comunidades tradicionais, que serão beneficiados com os recursos. A reunião também contou com a participação do secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado, Raul Protázio Romão, e da secretária adjunta de Bioeconomia, Camille Bemerguy.

(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Pará)


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