Neste domingo (26), em Porto Alegre (RS), um bloco pré-carnavalesco gerou revolta por conta de uma performance envolvendo Jesus Cristo tirando a roupa até ficar apenas com uma lingerie. O evento “Carnaval Sublime” foi amplamente criticado por cristão que se sentiram ofendidos com a apresentação. O homem começou o ato em cima de uma árvore dizendo “Eu sou pecador!”. No chão, os presentes cantavam “Vamos tirar Jesus da cruz!”.
Supostamente, o vídeo teria sido gravado e distribuído por uma ex-professora da Unisinos, uma universidade jesuíta privada. Sem saber, muitos dos cristãos revoltados acabaram atacando a instituição de ensino superior e inundando os perfis oficiais com críticas infundadas, ainda que com uma indignação legítima. Por nota, foi explicado que a docente não faz mais parte do quadro de professores há mais de um ano.
Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões:
“Atenta às manifestações nas redes sociais que atribuem a publicação de um vídeo como de autoria de uma professora da Unisinos, a Universidade vem a público informar que a postagem foi realizada por uma pessoa que não faz mais parte do seu quadro de docentes. Vale ressaltar que o compartilhamento de informações falsas por meio das redes sociais é crime. A Unisinos repudia veementemente o uso indevido das redes sociais para publicações sem apuração, com o único objetivo de prejudicar uma instituição que tem mais de 50 anos de história”, disse a nota da universidade.
“Sendo Jesuíta, a Unisinos tem como uma de suas finalidades a assistência social à difusão da fé e ética cristãs preconizadas pelas diretrizes da Companhia de Jesus. A Universidade se manifesta contrária a qualquer forma de exposição que se configure como intolerância religiosa e reafirma sua dedicação a princípios que norteiam sua missão: fé, justiça e serviço à sociedade”, concluiu a instituição, se solidarizando e identificando com a revolta dos cristãos que se sentiram ofendidos com a performance.
Até mesmo uma parcela da população LGBTQIAPN+ critica a performance por ter pessoas cristãs e por acharem que esse tipo de ação apenas traz mais preconceito, revolta e criminalização à comunidade. Ainda que haja quem peça uma investigação criminal, não há qualquer tipo de indício de investigação por intolerância religiosa sendo conduzida pela polícia gaúcha.
(Da Redação do Fato Regional)
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