Ao final do primeiro mês do histórico terceiro mandato à frente de Xinguara, no Sul do Pará, o prefeito Osvaldinho Assunção (MDB) segue no enfrentamento de uma grave crise financeira. Há negociações em andamento e acordos judiciais sendo elaborados. Mesmo assim, a gestão dele tem feito um grande esforço para retomar serviços essenciais, como a limpeza urbana e a saúde pública. E adiantou que fará um mutirão de cirurgias em fevereiro.
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Em entrevista exclusiva ao Fato Regional, Osvaldinho observa que a saúde pública era uma grande preocupação da população de Xinguara. E foi um dos setores mais prejudicados que a gestão dele encontrou no município. Mas já iniciou a renovação da frota de veículos, reposicionou médicos nos postos, na UPA e hospital e, para reduzir as filas de espera, vai investir o dinheiro do carnaval para o mutirão de cirurgias. A data deve ser anunciada em breve.
“Não era só o paciente de Xinguara que ia para a UTI. Era a Secretaria de Saúde como um todo. Recebemos um município muito endividado com INSS, folhas de pagamento em R$ 7 milhões, consignados e fornecedores em R$ 5 milhões. Decretamos emergência financeira logo no início do mandato e estamos em negociação com a Justiça, pois o prefeito que está entrando, pela lei de responsabilidade fiscal, não pode pagar dívidas da gestão anterior”, explica Osvaldinho.
O prefeito de Xinguara garante que todas as medidas para restabelecer o equilíbrio fiscal do município estão sendo tomadas. “O gestor precisa gostar de gente”, disse. Ele observou que esse tipo de condição financeira tem sido uma realidade em outras cidades. Por essa razão, ele tem se reunido com outros prefeitos do Sul e Sudeste do Pará para trocar informações, experiências e buscar união.
“É muito importante para embasar as decisões que vamos tomar não só Xinguara, mas outros municípios. Todos em conjunto, com a Famep, com a AMATCarajás ajudando e vai dar tudo certo. Temos o apoio do governador Helder Barbalho e dos ministros Jader Filho e Celso Sabino e todos vamos sair desse marasmo de crise financeira e dívidas”, concluiu Osvaldinho.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)
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