Neste ano, o programa “Luz Para Todos” tem a meta de realizar 43.035 novas ligações de energia regulares no Pará. A iniciativa do Governo Federal, em parceria com a Equatorial, deve beneficiar mais de 172 mil pessoas, principalmente em comunidades rurais ou mais afastadas. Ao todo, 13 municípios serão contemplados, incluindo 3 das regiões Sul e Sudeste do estado: São Félix do Xingu, Cumaru do Norte e Parauapebas.
Há duas modalidades de ligações. No modo convencional, com as redes de distribuição tradicionais, serão feitas 25.035 ligações em 2025. Atualmente, os municípios que recebem essa modalidade são Cumaru do Norte, Óbidos, Monte Alegre, Gurupá e Jacundá. As próximas serão São Félix do Xingu, Muaná, Moju, Curuá, Almerim e Parauapebas.
A outra modalidade é o “Luz para Todos – Remoto”, que possui painéis solares para a geração de energia e baterias para armazenamento, que vão resultar em 18 mil novas ligações. Neste primeiro momento, o programa está em Muaná e São Sebastião da Boa Vista. A próxima cidade a receber o projeto será Ponta de Pedras.
Em 2024, o Luz para Todos teve 41.792 famílias que passaram a ter energia elétrica regular no Pará. Dessas, 21.485 foram beneficiadas com ligações convencionais e 20.307 com as ligações remotas, um investimento de cerca de R$ 928 milhões. Com a energia elétrica, todos foram beneficiados com mais qualidade de vida, saúde, lazer e dignidade.
O processo de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica começou com a edição do Decreto nº 4.973/2003, no primeiro mandato do presidente Lula (PT). Em 2023, o Governo Federal relançou o programa com o objetivo de acelerar o ritmo de atendimento da população que ainda não tem acesso à energia elétrica. Na época, o Brasil tinha cerca de 500 mil famílias sem acesso a energia. Após a retomada do programa, em 2024, esse número caiu para 318 mil famílias.
“A Equatorial está comprometida em levar energia de qualidade a todos os paraenses. O Luz para Todos é um programa fundamental que promove a cidadania e a inclusão energética dessas famílias em maioria de comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas, por exemplo”, diz Giorgiana Freitas, gerente de Geração da Equatorial Pará.
(Victor Furtado, da Redação do Fato Regional, com informações da Equatorial)
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