Estreia nesta sexta-feira, 3, na tela da TV Globo/TV Liberal, a série “Assédio”. Stela, professora; Eugenia, arquiteta; Daiane, recepcionista; Maria José, dona de casa e Vera, bailarina. Nomes, profissões e estatísticas que reuniram mulheres de idades, classes e situações emocionais tão diferentes em torno da mesma dor, vergonha e angústia. Elas são apenas algumas vítimas do médico Dr. Roger Sadala (Antonio Calloni).
Cada uma com uma história, uma bagagem, mas todas com a mesma sede de justiça, que as fortaleceu. Juntas após o episódios de assédio, elas encontram umas nas outras o acolhimento que não viam em suas próprias casas, com sua própria família.
A quebra do silêncio gera um movimento crescente e desperta nas demais vítimas o desejo por justiça. “Por estarem vulneráveis e por haver uma permissividade social e cultural, elas vão sendo assediadas. Esse médico tira partido dessa fragilidade delas, do poder que ele tem e da permissividade que acontece em torno para atacá-las”, ressalta a autora Maria Camargo.
A série é livremente inspirada no livro “A Clínica: A Farsa e os Crimes de Roger Abdelmassih”, de Vicente Vilardaga. Adriana Esteves, intérprete de Stela, fala sobre sua personagem: “Procuro ter responsabilidade em apresentar uma história, com fidelidade e respeito a pessoas que passaram por situação semelhante”, conta.
O silêncio das vítimas parece garantir a tranquilidade de Roger e a certeza de que sairá ileso de qualquer ato cometido dentro de suas clínicas. Mas Daiane (Jéssica Ellen), a recepcionista, sempre desconfiou do que acontecia dentro do consultório. Não podia ter certeza, mas seus sentidos indicavam que algo terrível se passava ali. O que não imaginava é que, após servir de espiã para Glória (Mariana Lima), mulher do patrão, seria atacada por ele. No entanto, ela não se cala diante do abuso e decide expor publicamente o assédio sofrido.
Fonte: OLIBERAL.COM