Homem é preso na Taboca, em São Félix do Xingu, após trair e agredir a namorada grávida

Thalison Bruno Pereira Moura, como relatou a vítima, foi flagrado na cama com outra mulher. E quando ela foi tomar satisfações com o homem, que já tinha histórico de outras agressões contra ela. Dessa vez ele foi preso após a moça pedir medidas protetivas contra ele.
Thalison recebeu voz de prisão pouco depois das agressões contra a namorada na Taboca (Foto: PCPA)

Na noite de terça-feira (8), um relacionamento já disfuncional na Taboca, distrito de São Félix do Xingu, chegou ao fim após uma traição e mais uma agressão. Uma mulher grávida, que terá a identidade preservada, procurou a Polícia Civil após ser espancada pelo namorado Thalison Bruno Pereira Moura, pai do bebê dela. Ela o flagrou na cama com outra pessoa, mas não gostou de ser confrontado. Ele foi preso, com base na Lei Maria da Penha.

A mulher disse que conviveu com Thalison por 2 anos e 6 meses, até decidirem dar um passo para trás e voltarem a morar em casas separadas. A vítima relatou à equipe da Delegacia da Taboca que as agressões faziam parte da rotina do casal, mas ela o amava, acreditava nele e se viu dependente emocional e financeiramente. Já o namorado, a impedia de ter outros relacionamentos. Relatos que ilustram muitos casos de violência doméstica no Brasil.

No dia em que ocorreu a última agressão e a traição foi descoberta, a moça havia ido à casa do namorado para visitá-lo. O flagrante terminou em discussão e agressões. A vítima foi arrastada para fora do quarto onde o namorado estava. Foi chutada na perna, empurrada contra o sofá e então agredida na barriga. A mulher está grávida de 6 semanas. Ela solicitou medidas protetivas de urgência e Thalison foi capturado. Está à disposição da Justiça.

O Fato Regional só trabalha com informações oficiais — repassadas por policiais e autoridades públicas ou que constem em boletins e registros oficiais de ocorrência —, respeitando o princípio da presunção de inocência. O espaço para a defesa dos citados em casos policiais, se os advogados ou envolvidos acharem conveniente manifestar-se, sempre será garantido, com amplo direito ao contraditório.


(Da Redação do Fato Regional)

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