Operação da PF e Ibama fecha garimpos ilegais reincidentes em Curionópolis

Ao todo, três garimpos ilegais foram alvos da operação 'Novo Eldorado', deflagrada nesta quinta-feira (10). Um deles já havia sido encerrado outras duas vezes e novamente foi reativado. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além da apreensão de armas, munições e inutilização de maquinários. Uma pessoa foi presa.
Os agentes da PF e do Ibama identificaram o uso de novos tipos de químicos no garimpo: cianeto. Apesar de se desfazer mais rápido, é muito mais tóxico e perigoso (Foto: Polícia Federal)

A Polícia Federal, em conjunto com o Ibama, deflagrou a terceira fase da operação “Novo Eldorado”, fechando três garimpos ilegais em Curionópolis, no Sudeste do Pará. Nesta quinta-feira (10), foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão nas casas dos responsáveis. Uma pessoa foi presa em flagrante. O mesmo local de extração ilegal de ouro já havia sido alvo de operações em abril e julho de 2024 e mais uma vez foi reativado.

(Foto: Polícia Federal)

No balanço divulgado após a operação, a PF e o Ibama informaram ter encontrado quatro pás carregadeiras, que serão inutilizadas devido à impossibilidade de remoção da área. “A terceira fase da operação foi necessária, pois, mesmo após a operação na região realizada pela Polícia Federal, ano passado, o garimpo ilegal foi reativado; um ponto no mesmo local e outros dois em áreas próximas”, diz nota da corporação.

(Foto: Polícia Federal)

“Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas casas de dois responsáveis por coordenar a execução do crime ambiental. Em um dos locais uma pessoa foi presa em flagrante com munições sem autorização. Foram 13 munições calibre 12; oito de calibre 28; uma de calibre 16; duas de calibre 38; e 27 de calibre 25. Além disso, foi feito bloqueio judicial de R$ 2 milhões das contas dos investigados”, segue a nota da PF.

(Foto: Polícia Federal)

Ainda na nota, a PF e o Ibama reforça que “A extração ilegal e predatória de ouro na região é responsável pela grave contaminação dos afluentes dos rios que abastecem a região, bem como a contaminação do solo. Em vez do mercúrio, agora tem sido usado o cianeto, que se degrada mais rapidamente mas é bem mais tóxico”.


(Da Redação do Fato Regional)

Siga o Fato Regional no Facebook, no Instagram e no nosso canal no WhatsApp!


 

Leia mais