Nova lei brasileira proíbe testes em animais para cosméticos e valoriza métodos alternativos

Lei reforça uso de métodos alternativos e coloca o Brasil em alinhamento com padrões internacionais de cosméticos cruelty-free.
Com a nova legislação, o Brasil se aproxima de padrões internacionais mais éticos e consolida a trajetória de empresas que, há anos, priorizam a segurança de produtos sem testes em animais. (Foto: Divulgação)

O Brasil sancionou em 30 de julho de 2025 uma lei federal que proíbe o uso de animais vivos em testes de cosméticos, produtos de higiene e perfumes.

A medida é considerada um marco regulatório para o setor e reforça práticas já adotadas por empresas que priorizam métodos alternativos de avaliação de segurança, como a Natura e a Avon.

No caso da Natura, os testes em animais foram totalmente eliminados em 2006, resultado de um compromisso iniciado em 1998 com a criação do Comitê de Segurança de Produtos e do laboratório in vitro em Cajamar.

A empresa mantém atualmente mais de 60 metodologias alternativas para garantir a segurança e eficácia de seus produtos, incluindo modelos de pele reconstruída e testes in vitro.

A Avon, por sua vez, se destacou em 2019 ao operar na China sem submeter seus produtos a testes em animais, contrariando a exigência regulatória do país.

Hoje, ambas as empresas têm todos os produtos certificados pelo programa internacional Leaping Bunny, considerado padrão rigoroso de certificação cruelty-free, com auditorias independentes e monitoramento de fornecedores.

Para a Região Norte, a nova legislação tem um simbolismo adicional. A Amazônia, com sua biodiversidade e relação histórica das comunidades locais com a fauna e a flora, se conecta à agenda de preservação e uso sustentável de recursos naturais.

A Natura mantém parcerias com mais de 10 mil famílias de comunidades extrativistas, integrando inovação cosmética e conservação da floresta.

Segundo Ana Costa, vice-presidente de Sustentabilidade, Jurídico e Reputação Corporativa da Natura, “a sanção da lei representa uma conquista coletiva da sociedade, da ciência e das marcas que escolheram trilhar um caminho mais ético e responsável. Seguiremos comprometidos com o avanço de métodos alternativos e com o fortalecimento de uma agenda regulatória que coloque o respeito à vida no centro das decisões”.

Com a nova legislação, o Brasil se aproxima de padrões internacionais mais éticos e consolida a trajetória de empresas que, há anos, priorizam a segurança de produtos sem testes em animais.


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Assessoria de Imprensa das empresas).

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