O Governo Federal lançou oficialmente, nesta segunda-feira (25), o AgroAmigo, programa de microcrédito produtivo rural voltado a agricultores familiares de baixa renda.
Para a região Norte, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional destinou R$ 500 milhões em crédito, sendo o Pará o principal destaque, com mais de 6,7 mil contratos assinados e R$ 78,4 milhões liberados até agosto de 2025.
Desde o início da operação, em dezembro de 2024, foram formalizados 12,3 mil contratos, somando R$ 144,2 milhões em financiamentos para agricultores da região.
O Pará responde sozinho por mais da metade do volume contratado, seguido pelo Acre (2.100 contratos e R$ 24,9 milhões) e Amazonas (1.920 contratos e R$ 22,4 milhões).
Também foram firmados contratos no Amapá (1.043; R$ 12,1 milhões), Tocantins (269; R$ 3,07 milhões), Roraima (214; R$ 2,42 milhões) e Rondônia (74; R$ 965 mil).
Com orçamento reforçado em R$ 1 bilhão dos Fundos Constitucionais de Financiamento (FNO e FCO), o programa deve beneficiar mais de 100 mil famílias.
A operação será realizada em parceria com a Caixa Econômica Federal, oferecendo condições especiais: juros de 0,5% ao ano, prazos de até três anos para pagamento e bônus de adimplência de até 40%.
Para o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o AgroAmigo é uma ferramenta estratégica para combater desigualdades e fortalecer a produção rural.
“É fundamental que a região Norte, em especial o Pará, vivencie os impactos positivos do microcrédito, como já ocorre no Nordeste. As famílias passam a integrar o processo de desenvolvimento nacional”, afirmou.
Quem pode acessar
O programa atende agricultores familiares enquadrados no Pronaf, incluindo assentados, ribeirinhos, pescadores, comunidades extrativistas, indígenas e quilombolas, com renda bruta anual de até R$ 50 mil.
Uso do crédito
Os recursos podem ser aplicados em infraestrutura e fortalecimento da produção, como construção de reservatórios e armazéns, implantação de sistemas de irrigação, recuperação de pastagens, aquisição de insumos, matrizes e reprodutores, além da montagem de pequenas agroindústrias.
(Da Redação do Fato Regional, com informações da Secom/Governo Federal).
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