No próximo dia 16 de setembro, Santarém, oeste do Pará, será palco do III Congresso Técnico do Simineral, promovido pelo Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).
Com o tema “Rumo à COP: Governança e Sustentabilidade na Amazônia”, o congresso se consolida como um espaço estratégico de articulação do setor mineral dentro da agenda climática global.
Voltado para a preparação da COP30, que será realizada em Belém em 2025, o evento reunirá lideranças empresariais, representantes do poder público, especialistas, instituições de pesquisa e organizações da sociedade civil.
Entre os temas em pauta estão descarbonização, minerais críticos, governança socioambiental e consulta prévia livre e informada (Convenção 169 da OIT).
Em um momento decisivo para o setor mineral paraense, o presidente do Simineral e CEO da Norsk Hydro Brasil, Anderson Baranov, ressaltou a importância da mineração responsável na Amazônia:
“Vivemos um momento histórico para mostrar que a mineração, conduzida com responsabilidade, pode contribuir para soluções sustentáveis na Amazônia. Este congresso representa mais um passo na construção coletiva, reafirmando o papel do Pará como protagonista da mineração no Brasil, com compromisso, inovação e visão de futuro.”
Ao promover diálogo qualificado e alinhamento institucional, o congresso busca fortalecer o compromisso do setor com práticas mais transparentes, eficientes e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Um dos pontos altos da programação será a assinatura da Carta Santarém, documento que formaliza os compromissos do setor mineral paraense com o desenvolvimento sustentável. Em parceria com a Semas, a iniciativa estabelece diretrizes concretas para uma atuação responsável na região.
O diretor-executivo do Simineral, Emerson Rocha, destacou que “ a Carta Santarém será um marco de governança colaborativa. Queremos que ela reflita não apenas compromissos do setor mineral, mas também o envolvimento efetivo com os territórios, as comunidades e o meio ambiente. Esse é o caminho para consolidar uma mineração compatível com o futuro da Amazônia e com os desafios da COP30.”
Destacando a relevância do congresso para o futuro da Amazônia, o Secretário Adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental do Pará, Rodolpho Zahluth, evidenciou a importância do setor mineral na promoção de sustentabilidade e inovação.
“O evento é uma oportunidade única para fortalecer a governança ambiental e avançar na transição energética da Amazônia. A assinatura da Carta Santarém simboliza o compromisso concreto do setor mineral com práticas responsáveis, inovação e sustentabilidade. Esse diálogo mostra que a mineração paraense é parceira estratégica do estado rumo à COP30, unindo desenvolvimento econômico a boas práticas ambientais e sociais.”
O III Congresso Técnico do Simineral reforça o papel da mineração como vetor de inovação, sustentabilidade e diálogo, contribuindo para a construção de uma nova narrativa sobre o desenvolvimento da Amazônia, na qual a atividade mineral atua como parceira estratégica das soluções socioambientais.
O evento conta com o patrocínio da Vale, Hydro, Alcoa, MRN, G Mining, Bemisa, Oz Minerals e Ero, e recebe apoio institucional da Fiepa e do Ibram.
(Da Redação do Fato Regional, com informações da Assessoria de Imprensa do Simineral).
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