Pará tem primeiro abate de bovinos com rastreabilidade individual em Marabá; Redenção, Tucumã e Santana do Araguaia também recebem apoio

Mais de 120 mil brincos já foram entregues a pecuaristas. Pecuaristas de Redenção, Tucumã e Santana do Araguaia também recebem apoio por meio dos Escritórios Verdes. Já em 2027, a exigência será estendida a todo o rebanho do Pará, o segundo maior do país.
Em 2027, a exigência será estendida a todo o rebanho do Pará, o segundo maior do país. (Foto: Divulgação)

A pecuária paraense vive um momento histórico. A unidade da Friboi em Marabá, sudeste do Pará, recebeu, na última segunda-feira (8), o primeiro lote de bovinos com rastreabilidade individual do estado.

Foram 20 machos oriundos de uma fazenda do município, que passaram por todo o processo de monitoramento — da propriedade até a indústria — por meio da plataforma do Programa Pecuária Sustentável do Pará. O sistema garante que cada animal seja identificado e acompanhado em todas as etapas da cadeia produtiva.

Esse passo representa um avanço concreto rumo à meta do governo estadual, que pretende tornar obrigatória a identificação individual de bovinos e bubalinos em trânsito a partir de janeiro de 2026. Já em 2027, a exigência será estendida a todo o rebanho do Pará, o segundo maior do país.

A conquista só foi possível graças à adesão crescente dos pecuaristas. Até agora, já foram entregues 123.765 brincos eletrônicos (tags) para produtores do estado. Deste total, 65.902 estão instalados em animais de 89 propriedades rurais.

O apoio veio do programa Acelerador JBS, que fornece gratuitamente tags, suporte técnico e ferramentas digitais para facilitar a integração dos produtores ao sistema.

Para o pecuarista Vinícius Lima, da empresa Apoema Agro, fornecedor do lote pioneiro, a rastreabilidade é um diferencial que eleva a pecuária do Pará a outro patamar.

“Esse era um futuro que virou presente. A valorização do nosso produto, com mais tecnologia e bem-estar animal, vai trazer prosperidade para toda a cadeia”, afirma. Lima informou que receberá mais de dois mil brincos adicionais para ampliar o controle sobre seu rebanho.

Com investimento superior a R$ 35 milhões, o programa Acelerador JBS acelera a adoção da rastreabilidade no estado e complementa ações já em andamento, como a doação de 2 milhões de brincos feita em parceria com a ONG The Nature Conservancy (TNC) e o Bezos Earth Fund. A entrega gratuita das tags pelo programa segue até dezembro deste ano.

Além disso, a JBS tem apoiado os pecuaristas paraenses por meio dos Escritórios Verdes, presentes em municípios estratégicos como Marabá, Redenção, Tucumã e Santana do Araguaia.

O serviço auxilia os produtores na regularização ambiental de suas propriedades e já atendeu mais de 4 mil fazendas no Pará.

O primeiro abate de bovinos rastreados em Marabá reforça o protagonismo do estado na pecuária nacional e abre caminho para que o Pará lidere uma nova fase do setor: mais sustentável, transparente e conectado às demandas globais de mercado.


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Assessoria de Imprensa da JBS).

Siga o Fato Regional no Facebook, no Instagram e no nosso canal no WhatsApp!

Leia mais