Agronegócio paraense conta com médicos veterinários como pilares da defesa agropecuária

Profissionais garantem segurança alimentar, saúde pública e fortalecem a pecuária em um dos maiores rebanhos do Brasil.
Médicos veterinários em ação: defesa agropecuária em foco. (Foto: Agência Pará)

No Pará, 172 médicos veterinários atuam na Adepará, com a missão de proteger a pecuária estadual e assegurar alimentos de qualidade para a população.

Esses profissionais são parte essencial da chamada “saúde única”, conceito que integra saúde animal, humana e preservação ambiental. O Dia do Médico Veterinário é comemorado nesta terça-feira (9).

Na região de Carajás, por exemplo, a fiscal agropecuária Karinny Campos é responsável pela sanidade de centenas de milhares de bovinos em Eldorado do Carajás.

Para ela, a defesa agropecuária reúne clínica, prevenção de doenças, educação sanitária e orientação técnica, consolidando-se como profissão estratégica para o desenvolvimento da agropecuária local.

Em Belém, a médica veterinária Samyra Albuquerque gerencia o setor de epidemiologia da Agência, coordenando ações que monitoram rebanhos e previnem crises sanitárias.

Segundo ela, a preparação técnica é essencial para antecipar riscos e proteger o patrimônio pecuário do estado.

Já a fiscal Sumaya Paulino, com quase 20 anos dedicados à inspeção agropecuária, acompanhou a evolução tecnológica da Adepará e ressalta o reconhecimento crescente do papel desses profissionais na garantia de alimentos seguros.

A nova geração também ganha espaço, como o médico veterinário John Robert Almeida, que atua na rastreabilidade bovina e bubalina, reforçando a credibilidade do Pará na exportação e ampliando horizontes para o setor.

À frente da Adepará há cinco anos, o diretor-geral Jamir Macedo destaca que o trabalho desses profissionais sustenta o Pará como o segundo maior rebanho bovino do Brasil, com mais de 26 milhões de cabeças, e maior rebanho bubalino do País, com 782 mil animais.

Para ele, a defesa agropecuária vai além da saúde animal, alcançando a saúde pública, a segurança alimentar e o fortalecimento do agronegócio.


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Pará).

 

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