Círio de Nazaré 2025 deve atrair 100 mil turistas e movimentar R$ 210 milhões na economia do Pará

Estudo da Setur em parceria com o Dieese aponta crescimento de 12,5% em relação a 2024, consolidando o Círio como principal motor do turismo religioso e cultural no estado.
A projeção indica um crescimento de 12,5% em relação ao cenário registrado em 2024. Foto; Pedro Guerreiro/Ag. PA.

O Círio de Nossa Senhora de Nazaré, maior manifestação religiosa do Pará e patrimônio cultural imaterial do Brasil, deve receber cerca de 100 mil turistas em 2025, gerando aproximadamente US$ 39 milhões — o equivalente a R$ 210 milhões na cotação atual. Os dados são de um estudo realizado pela Secretaria de Turismo do Pará (Setur) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A projeção indica um crescimento de 12,5% em relação ao cenário registrado em 2024, reforçando a festividade nazarena como um dos maiores motores da economia paraense e principal produto turístico estadual, especialmente nos segmentos religioso e cultural.

“O Círio de Nazaré é, ao mesmo tempo, um patrimônio religioso e um vetor de indução positivo da nossa economia. Os números demonstram o crescimento sustentável do turismo no Pará e a força do Círio como fator de atração para incremento do fluxo de turistas e geração de receitas para investimentos.

Mais da metade dos turistas permanece até 5 dias em Belém

Em 2024, o gasto médio individual dos turistas em Belém foi de aproximadamente R$ 2 mil, durante uma estadia média de sete dias. A maioria permaneceu entre 1 e 5 dias (52%), enquanto 37% ficaram de 6 a 10 dias.

O levantamento também identificou os principais mercados emissores: Maranhão (11,1%), São Paulo (8,8%), Rio de Janeiro (7,8%), Amazonas (6,5%) e Amapá (6%). Entre os visitantes, 84% estavam profissionalmente ativos, com destaque para professores, servidores públicos, empresários, médicos e advogados.

Quanto à hospedagem, 39,3% optaram por hotéis, seguidos de casa de parentes (33,1%) e casa de amigos (19,8%). Já no transporte, o avião foi responsável por 75,6% das chegadas, enquanto os ônibus de virgens representam 14,2%.

 


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Pará).

 

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