Até o momento, o Pará ainda não registrou nenhum caso suspeito ou confirmado de intoxicação por metanol, nem óbitos relacionados à substância, informou a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).
Até a noite desta quinta-feira (2), foram registrados em São Paulo e em Pernambuco mais de 40 casos possivelmente relacionados ao problema.
Uma morte em São Paulo foi confirmada como relacionada à intoxicação, enquanto outras sete mortes — cinco em São Paulo e duas em Pernambuco — ainda estão sendo investigadas.
Segundo a Sespa, o órgão mantém vigilância permanente em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde, atuando de forma integrada com os diferentes níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), órgãos de controle e a sociedade civil, para prevenir e detectar precocemente qualquer ameaça à saúde pública no Pará.
A Secretaria reforça a importância do comprometimento dos profissionais de saúde, da fiscalização sanitária e da conscientização da população, com foco na vigilância ativa e na prevenção de intoxicações por metanol.
Emergência médica
A intoxicação por metanol é uma emergência médica de extrema gravidade. Quando ingerida, a substância é metabolizada em produtos tóxicos, como formaldeído e ácido fórmico, que podem levar à morte.
Os principais sintomas incluem visão turva ou perda de visão (podendo chegar à cegueira) e mal-estar generalizado, como náuseas, vômitos, dores abdominais e sudorese.
Em caso de identificação dos sintomas, é fundamental buscar imediatamente os serviços de emergência médica e contatar pelo menos uma das instituições a seguir:
Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001
CIATox do Pará (Centro de Informações Toxicológicas – CIT de Belém):
Emergência: 0800 722 6001 / (91) 3249-6370
Telefones: (91) 3201-6640 / (91) 3201-6622 / (91) 3249-6370 / (91) 3259-3748 / (91) 98628-4585.
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É essencial identificar e orientar possíveis contatos que tenham consumido a mesma bebida, recomendando que procurem imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento. A demora no atendimento aumenta o risco de desfecho grave, inclusive óbito.

(CLEIDE MAGALHÃES, da Redação do Fato Regional).
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