Defesa de Bolsonaro pede ao STF prisão domiciliar humanitária

Advogados alegam quadro de saúde debilitado e risco à vida caso ex-presidente seja transferido para a Papuda.
Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, o ex-presidente aguarda a análise dos últimos recursos permitidos. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou nesta sexta-feira (21) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão de prisão domiciliar humanitária. Segundo os advogados, Bolsonaro apresenta doenças permanentes que exigem “acompanhamento médico intenso”, o que tornaria inviável sua transferência para o presídio da Papuda, em Brasília.

Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, o ex-presidente aguarda a análise dos últimos recursos permitidos. A Primeira Turma do STF já rejeitou os embargos de declaração apresentados por Bolsonaro e outros seis réus, abrindo caminho para a execução das penas em regime fechado nas próximas semanas.

A defesa afirma que a ida do ex-presidente ao presídio acarretaria “graves consequências”, alegando risco à vida. Os advogados apresentaram exames que apontam um quadro de saúde debilitado, com episódios diários de soluço gastroesofágico, falta de ar e uso de medicamentos que atuam no sistema nervoso central. Segundo eles, as condições são resultado da facada sofrida por Bolsonaro em 2018.

Não há prazo para que Moraes decida sobre o pedido de prisão domiciliar humanitária. O prazo para a apresentação dos últimos recursos pelas defesas termina no próximo domingo (23). Se forem rejeitados, as prisões serão executadas.

 

 


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil).

 

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