Lula sanciona isenção do IR para salários de até R$ 5 mil sem as presenças de Motta e Alcolumbre

Cerimônia no Planalto marcou a sanção da nova faixa de isenção do Imposto de Renda, aprovada por unanimidade no Congresso, mas sem a participação de dois dos principais articuladores: Hugo Motta e Davi Alcolumbre.
Durante a cerimônia chamou atenção a ausência do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ambos considerados peças-chave nas negociações do texto. Foto: Fábio Pozzebom/Agência Braasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (26), a lei que eleva para R$ 5 mil a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) e aumenta a taxação sobre altas rendas. A medida entra em vigor em janeiro de 2025 e deve beneficiar mais de 15 milhões de brasileiros.

Apesar da relevância do ato – aprovado por unanimidade pelo Congresso – chamou atenção a ausência do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ambos considerados peças-chave nas negociações do texto.

Durante o discurso, Lula reforçou o caráter social da mudança e afirmou que a nova faixa de isenção representa um passo importante para corrigir desigualdades e fortalecer o consumo das famílias.

“O que faz a economia crescer é o consumo do povo. Quando o trabalhador tem mais renda, todo o país ganha”, declarou o presidente. Ele destacou que ampliar o poder de compra da população tem impacto direto no comércio e na produção.

A nova lei também cria descontos para quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350. Dos beneficiados, 10 milhões deixarão de pagar o IR e 5 milhões terão redução significativa no valor devido. Atualmente, a isenção alcança apenas quem recebe até dois salários mínimos.

Mesmo com a ausência de Motta e Alcolumbre, a sanção consolida uma das principais promessas de campanha de Lula e marca um dos movimentos fiscais mais significativos do governo para o próximo ano.

 


(Da Redação do Fato Regional, com informações da Agência Brasil)

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