Duas pessoas foram executadas e uma terceira ficou gravemente ferida após um ataque a tiros dentro de uma residência no setor Maracanã, em Tucumã, sul do Pará, na noite da última quinta-feira (27). A principal linha de investigação aponta para a disputa entre facções rivais (PCC x CV) na região.
As imagens de câmeras de segurança, divulgadas pela TV Liberal, mostram parte da ação dos criminosos e ajudam a esclarecer a dinâmica do ataque.
Os vídeos registram o momento em que dois homens chegam ao local do crime em uma motocicleta, sendo que um deles desce e entra na casa.
Minutos depois, um carro branco estaciona em frente ao imóvel e quatro homens armados descem do veículo. Um vizinho que se aproximava corre ao ouvir os primeiros disparos.
Após o ataque, o carro deixa o local rapidamente, e os criminosos fogem sem ser identificados. Moradores acionaram a Polícia Militar após ouvirem diversos tiros vindos da residência.

Polícia encontra vítimas e material ligado ao tráfico
Ao entrar na casa, policiais do 36º Batalhão encontraram três homens baleados dentro de um dos quartos.
Dois deles estavam mortos, enquanto o terceiro foi socorrido pelo Samu e encaminhado em estado grave a um hospital. Nesta quarta-feira (3), ainda não há informação da polícia se ele veio à óbito.
No interior do imóvel, foram apreendidas cápsulas de pistola calibre 9 mm e tabletes de maconha, mas nenhum documento para identificação das vítimas.
O material foi repassado à Polícia Civil. A operação ocorreu durante a Operação Saturação, do CPR XIII.

Disputa entre PCC e CV é principal linha de investigação
Segundo a Polícia Civil de Tucumã, o caso está sendo tratado como possível reflexo da guerra entre facções rivais — PCC e CV — que disputam áreas de tráfico de drogas no sul do Pará.
As imagens das câmeras estão sendo analisadas para identificar autores, motivação e testemunhas. Até esta quarta-feira (3), ninguém havia sido preso.
O Fato Regional publica apenas informações oficiais fornecidas por órgãos públicos e autoridades policiais, com base em registros formais de ocorrência.
Garantimos o direito de resposta a todos os citados, respeitando o princípio da presunção de inocência.
(Da Redação do Fato Regional, com informações da PC de Tucumã e do CPR XIII).
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