Caminhoneiros do estado do Pará anunciam uma greve da categoria a ser iniciada a partir da próxima segunda-feira (10). O protesto é por tempo indeterminado.
O movimento foi confirmado pelo presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Estado do Pará (Sindicam-PA), Eurico Tadeu Ribeiro dos Santos. “Vai haver paralisação sim e o grupo tem razão nas suas reivindicações”, afirmou.
Segundo o grupo, a mobilização ocorre diante da grande quantidade de caminhões, vans e mototáxis guinchados pela Secretaria Municipal de Transporte de Ananindeua (Semutran) e Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob).
Eles cobram, ainda, um deliberação por parte do governo do Estado. “São cidadãos, são eleitores também e pais de família. Só o guincho custa R$ 1.500, quase R$ 1.600, é um assalto”, reclamam.
Nacional – Há um ano, os caminhoneiros iniciavam uma greve histórica que paralisou o Brasil por dez dias e provocou o desabastecimento da população. Faltou combustível nos postos e vários produtos sumiram das prateleiras dos supermercados. O resultado foi uma redução de quase R$ 48 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) de 2018, uma ruptura na confiança e alta da inflação no período.
Resposta
A Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), informa que até então nenhuma reclamação foi formalizada pela categoria a respeito dos assuntos citados na gravação.
A Semob ressalta que as constantes fiscalizações programadas pelo órgão têm por objetivo garantir a segurança no trânsito e coibir infrações e todos os veículos que são apreendidos em operações apresentam algum tipo de irregularidade em que não há possibilidade de sanar o problema no local da infração ou não oferecem condições de segurança para circulação. Especificamente sobre caminhões, nos últimos oito meses apenas cinco caminhões foram guinchados pelo órgão, todos por estarem parados na via por problemas mecânicos, uma medida prevista no Código de Trânsito Brasileiro, por isso a Prefeitura de Belém afirma que não procede nenhum tipo de afirmação de que a categoria esteja sendo prejudicada pelo órgão municipal de trânsito.
Fonte: OLIBERAL.COM