O governador eleito do Pará, Helder Barbalho (MDB), e seu vice, Lúcio Vale, tomaram posse na manhã de ontem (1º), em uma solenidade realizada na Assembleia Legislativa do estado (Alepa). Mais tarde, recebeu a faixa governamental em cerimônia realizada em frente ao Museu do Estado do Pará, no Palácio Lauro Sodré.
Durante seu discurso na Alepa, Barbalho disse que seu compromisso será trabalhar para a geração de renda e de emprego, justiça social e para uma vida melhor aos paraenses. “E só seremos capazes de fazê-lo se tivermos a capacidade de harmonizar os pensamentos diferentes, mas acima de tudo compreender que apesar dos pensamentos diferentes, nossas origens e as nossas responsabilidades nos obrigam que possamos convergir em favor do estado do Pará”, disse ele, em seu primeiro discurso.
“A sociedade paraense tem pressa. A sociedade paraense espera de cada um de nós que sejamos capazes de fazer com que a vida das pessoas possa ser uma vida melhor. Que este estado tão rico e tão belo possa fazer com que sua beleza e riqueza representem qualidade de vida para nossa gente. Não é mais possível convivermos lamentavelmente com registros dramáticos em áreas essenciais para a vida das pessoas”, disse, citando entre esses registros o fato do estado ocupar a penúltima colocação no ranking da qualidade da educação básica e de que apenas 50% da população do estado tenha acesso a água nas torneiras e menos de 10% ao saneamento básico.
A programação de posse de Barbalho teve início com a diplomação pelo Tribunal Regional Eleitoral, no dia 18 de dezembro, e uma missa em Ação de Graças, no dia 31 de dezembro.
Além dos dois atos oficiais de posse, Barbalho também participou, na tarde de ontem (1º), de duas solenidades simbólicas de posse. A primeira ocorreu em Marabá, às 15h, no Carajás Centro de Convenções Leonildo Borges Rocha. Em seguida, as 18h30, ele esteve em Santarém, no Centro Cultural João Fona.
Helder Barbalho, que é filho de Jader Barbalho, foi eleito com 55,43% dos votos (2.068.319), derrotando Márcio Miranda (DEM) no segundo turno. Ele já foi Ministro da Pesca e Aquicultura, ministro da Secretaria Nacional dos Portos e ministro da Integração Nacional.
(Fonte: Agência Brasil)