A preocupação com meio ambiente chegou aos mortos humanos. Uma empresa norte-americana defende, apresentando critérios científicos, o processo de “compostagem humana” para funerais chamados de “ambientalmente amigáveis”. A família recebe o material e pode adubar plantas e árvores.
A partir de um estudo-piloto, com corpos de voluntários que haviam cedido o direito para a pesquisa, comprovou-se que os tecidos humanos se decompõem completamente em apenas 30 dias, dentro das condições necessárias para que isso ocorra.
A empresa Recompose, responsável por esse novo mercado que sempre terá demanda, afirma que o processo economiza mais de uma tonelada de carbono se comparado à cremação ou ao enterro.
E a empresa já vai oferecer o serviço a partir deste mês de fevereiro no Estado de Washington (EUA), onde o método foi aprovado.
Entre os motivos que levaram a empresa e clientes a optar pela compostagem humana estão as mudanças climáticas, segundo disse à BBC a diretora-executiva e fundadora da Recompose, Katrina Spade, que chama o processo de redução orgânica natural.
“Até agora 15 mil pessoas assinaram nossa newsletter. E a legislação para permitir isso no Estado recebeu apoio bipartidário, permitindo que ela fosse aprovada na primeira vez que foi protocolada”, diz ela.
E arremata: “Quando eu morrer, este planeta, que me protegeu e sustentou por toda a minha vida, não deveria receber de volta o que me restou?”.
Fonte: O Liberal, com informações da BBC