sábado, 23 de novembro de 2024

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Campanha contra o sarampo continua até o dia 13 de março

De acordo com o boletim da Sesma, a maior taxa de incidência está em crianças menores de 5 anos de idade. (Cláudio Pinheiro / O Liberal)

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) lembra às famílias paraenses que, até o dia 13 março, os postos de vacinação estão dando prioridade à vacinação de crianças e jovens de 5 a 19 anos contra o sarampo. Trata-se de uma campanha especial para resgatar a cobertura vacinal, uma vez que cada brasileiro tem que ter tomado duas doses da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) ao longo da vida, sendo a primeira dose aos 12 meses e segunda dose aos 15 meses.

A insistência do Ministério da Saúde, das Secretarias de Saúde e de todas as instituições que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) é necessária, porque, em função da baixa cobertura, a doença voltou e tem feito vítimas fatais no Brasil e no Pará também.

De acordo com o Departamento de Epidemiologia da Sespa, de 11 de agosto de 2019 a 22 de fevereiro de 2020, foram notificados 1.266 casos suspeitos de sarampo, dos quais 478 (37,8%) foram confirmados, 269 (21,2%) foram descartados e 519 (40%) permanecem em investigação.

Dos 478 casos confirmados, 105 foram em pessoas de 20 a 29 anos, 94 em jovens de 15 a 19 anos, 91 casos em menores de um ano de idade e 61 em crianças de um a quatro anos de idade. Os municípios com maior número de casos são Belém com 212, Ananindeua com 76 e Marabá com 68 casos.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa. Pois uma pessoa infectada pode transmitir para até outras 18 pessoas que não estejam imunes.

Sintomas e transmissão

Os sinais e sintomas iniciais do sarampo são febre, tosse persistente, irritação ocular e coriza. Em seguida, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés. Também pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, convulsões, lesão cerebral e morte.

A transmissão ocorre diretamente de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração. A infecção também ocorre por meio de gotículas de secreções respiratórias (tosse, espirro etc.) com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas. A suscetibilidade ao vírus do sarampo é geral e a única forma de prevenção é a vacinação.


As principais recomendações para a população são as seguintes: procurar um serviço de saúde caso apresente sinais e sintomas de sarampo; procurar as salas de vacina para atualização da carteira de vacinação e/ou realizar vacinação contra o sarampo nas crianças menores de cinco anos; e, em caso de viagem para municípios, estados ou países onde estejam ocorrendo casos de sarampo, regularizar a situação vacinal 15 dias antes da viagem.

 

 

Com informações da Agência Pará