sexta-feira, 22 de novembro de 2024

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Emater e Banco da Amazônia têm meta de mais de R$ 300 milhões de crédito rural em 2019

Agricultores familiares de regiões com baixos índices de Desenvolvimento Humano deverão ter prioridade na liberação dos recursos. (Foto: Sidney Oliveira/AG Pará)

Agricultores familiares do Pará devem receber, neste ano, R$ 319 milhões de crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por meio da parceria entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e o Banco da Amazônia. O volume de recursos é uma das metas apresentadas pelo Banco da Amazônia para a continuidade de trabalho conjunto das duas instituições. As gestões se reuniram nesta quinta-feira (10), no escritório central da Emater em Marituba, na Região Metropolitana de Belém, para deliberar sobre a renovação do convênio.

A presidente da Emater, Cleide Amorim, e o superintendente regional do Banco da Amazônia no Pará e Amapá, Luiz Lourenço de Souza Neto, assinarão o convênio até fevereiro. O documento terá vigência de dois anos, renováveis. Nele, serão ressaltadas medidas para a celeridade de análise dos projetos, a partir de esteiras de crédito, que centralizam o processo; capacitação intensiva dos técnicos da Emater quanto às planilhas e ao aplicativo “Terras”, além do incentivo ao acionamento da modalidade Pronaf Produtivo Orientado (PPO), o qual contempla inovações tecnológicas com assistência técnica vinculada.

“Nosso setor de crédito está conseguindo acompanhar a evolução do sistema do Banco da Amazônia, e isso é fundamental para o estreitamento de relacionamento, já no campo, em cada município, entre os gerentes das agências e os técnicos da Emater”, resumiu Cleide Amorim.

Para o superintendente do Banco da Amazônia, Luiz Lourenço de Souza Neto, um dos primeiros desafios é alcançar até junho a totalidade de cobertura do Estado, com liberação mínima de créditos em todos os municípios, sobretudo nos considerados “áreas de difícil provimento”, por motivos de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); logística mais complexa e localização geográfica: “Pretendemos dar atenção especial a regiões como o arquipélago do Marajó e o Baixo Tocantins. O plano é continuar desenvolvendo a agricultura familiar, com maior controle de qualidade e agilização da análise: pela parceria mais estratégica com a Emater, um trâmite de liberação que hoje dura em torno 120 dias deve se completar em 45 dias, no máximo”, explicou.


Além de Cleide Amorim e Luiz Lourenço de Souza Neto, participaram da reunião o diretor técnico da Emater, Rosival Possidônio; o gerente de pessoas físicas e agronegócio do Banco da Amazônia, Misael Moreno; o chefe do Núcleo de Supervisão Estadual (NSE) II da Emater, Thiago Leão; a técnica de administração e finanças do NSE II, Alessandra Martins, e o assessor da presidência da Emater, João Bentes.

 

(Fonte: Agência Pará)