terça-feira, 26 de novembro de 2024

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Hospitais públicos e particulares operam no limite em Belém

COLAPSO -Sespa afi rma que 85% dos leitos para pacientes com covid-19 estão ocupados. Sindicato dos Hospitais Particulares admite que ocupação na rede privada já é de 70%.
Foto: Fábio Costa / O Liberal

O Pará está com seu sistema de saúde operando no limite, e pode entrar em colapso. A Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) já comunicou que 85% dos leitos para pacientes com covid-19 estão ocupados. O Sindicato dos Hospitais Particulares admitiu que o estresse no sistema privado é iminente, com 70% dos leitos para a covid-19 também ocupados.

O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, disse que há uma demanda represada de pacientes na rede de saúde do município que não para de crescer à espera de transferência para os leitos das unidades estaduais. De 12 a 17, deste mês, 73 pessoas foram transferidas de UPAs e dos dois prontos socorros municipais para a rede estadual. Mas o pedido inicial era para a transferência de 146 pacientes, um número que agora é bem superior.

“Antes da pandemia já havia dificuldades para os leitos de UTI a situação é extremamente preocupante”, frisou o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviço de Saúde do Estado do Estado do Pará (Sindesspa), os hospitais particulares, Breno Monteiro. Ele salientou que as vítimas de acidentes de trânsito diminuíram expressivamente em razão do menor tráfego de veículos, mas outras patologias seguem adoecendo as pessoas e pacientes cardíacos e oncológicos, só para citar dois exemplos, permanentemente demandam leitos de UTIs.

Breno Monteiro disse que assim como o Estado a rede privada tem seu plano de contingência, citando que cirurgias plásticas que podem demandar UTIs foram canceladas ou adiadas, entre outras iniciativas para assegurar leitos específicos aos pacientes infectados pelo novo coronavírus, porém, isso não resolve por muito tempo.


“Estamos adquirindo os respiradores, ampliando diariamente o número de leitos para os casos da covid-19, até quando a rede vai aguentar eu não sei dizer”, advertiu. Ele comentou que o primeiro paciente da covid-19, em Brasília, está há 43 dias internado numa UTI do Distrito Federal. “O tempo do paciente da covid-19 numa UTI é prolongado, isso agrava tudo’’

 

Fonte: O Liberal