Muito trabalho, novo planejamento e fontes de receitas escassas. O Paysandu vive um momento delicado, assim como vários outros clubes do futebol brasileiro, com a paralisação do futebol, mas a diretoria do Papão busca novos parceiros para manter a equipe, quem confirma as informações é o vice-presidente, Maurício Ettinger, que levanta a possibilidade do Bicola realizar empréstimos.
O Paysandu viu despencar as receitas em meio à paralisação do futebol. O clube perdeu vários patrocínios, além das receitas de rendas. O sócio-torcedor bicolor teve queda de 40% e o clube vive no limite, de acordo com o vice-presidente.
“A situação financeira não é diferente do que ocorrem nas empresas e clubes de futebol pelo país. Tivemos nossas receitas reduzida a 12 % do que faturávamos antes, sobrou apenas o sócio-torcedor que mesmo assim, teve uma queda de 40%, além dos patrocinadores que ainda continuaram, alguns deles suspenderam e entendemos, mas agradecemos aos que permaneceram e é com isso que estamos contando”, comentou.
EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTO DE COTAS
A diretoria do Paysandu reuniu durante a semana para tentar solucionar a redução dos salários de jogadores e profissionais da comissão técnica. Maurício Ettinger adiantou que os funcionários foram beneficiados com a medida provisória do governo e que o clube conversa um possível empréstimo ou antecipação de patrocínio com o Governo do Pará.
“Jogadores e comissão técnica estamos negociando a redução salarial, que deve ficar por volta de 40 a 50%. Estamos atrás de receitas novas, além do sócios-torcedores. Deixo um pedido para que torcida continue pagando, hoje é a principal receita do clube. Estamos negociando com governo empréstimos ou antecipação de patrocínio, além de jogos virtuais que o torcedor pode comprar ingressos e ajudar o Paysandu”, disse.
A folha salarial do Paysandu gira em torno de R$600 mil e a diretoria do Papão pretende reduzir esse valor entre 40 e 50%.