Do seu consultório médico, na cidade de Ourilândia do Norte, sul do Pará, para as regiões Norte e Nordeste do Brasil. Desde a regulamentação do serviço de teleconsulta no país, o médico paraense Júlio César Dairel, 35 anos, vem inovando a forma de atender pacientes da PA 279, que abrange os municípios de Ourilândia, Tucumã e São Félix do Xingu.
Com apenas um computador, câmera, conexão de internet e uma plataforma médica, o I-clinic, o profissional ampliou seu atendimento e já realiza teleconsultas a pacientes dos estados do Amazonas, Tocantins e Bahia. Tornou-se o 1º médico da região da PA 279 a realizar este tipo de atendimento.
Formado em medicina pelo Centro Universitário Atenas (2014), em Paracatu, Minas Gerais, com especialidade em clínica geral e atualmente se especializando em gastroenterologia, Júlio diz que os atendimentos começaram a aumentar desde que ele ampliou o serviço para teleconsulta e o sucesso é total.
O médico Júlio Dairel revela que o que fez ele dar o primeiro passo no atendimento por teleconsulta, foi a aprovação da Lei nº 13.979, em fevereiro deste ano, que autorizou a modalidade no Brasil, por conta da pandemia do coronavírus. Na Europa, esta forma de consulta já é uma prática há alguns anos.
“Aos que ainda têm receio de que o médico não tocará no paciente, digo que a clínica é soberana, se você faz bem feito, não tem por que não realizar uma boa prescrição por meio da teleconsulta. Esta modalidade veio pra melhorar a saúde das pessoas. Por isso, diz o médico, indico a todos os colegas de profissão.
“Com o surgimento da pandemia da covid-19, percebi que o nosso maior inimigo não era em si o coronavírus, mas os transtornos que ele trazia para população. Observei, durante o período de quarentena, que milhares de pacientes começaram a se prejudicar, sobretudo os portadores de doenças crônicas, como os diabéticos, hipertensos, além dos atendidos pela área de psiquiatria.
Essas pessoas, segundo o Dr. Júlio, teriam que ir aos postos de saúde ou hospitais, e não eram pacientes de urgência, mas que precisavam manter certa medicação, e estavam tendo dificuldades de renovar as receitas. “Ou seja, caso esses pacientes não fossem acompanhados, poderiam, de fato, ir para a emergência de um hospital. E isso se agravaria caso esses pacientes fossem idosos ou portadores de HIV, por exemplo, que precisam de consulta constantemente”, reforçou.
Como funciona a teleconsulta?
A teleconsulta é feita pelo médico por meio de vídeo conferência, onde é possível conversar com paciente, ver o exame que ele tem em mãos e solicitar novos. Também é possível fazer a prescrição de qualquer tipo de medicamento. O sistema é seguro e sigiloso. Antes da consulta on line, o paciente recebe um termo, que oferece os atendimentos que podem ser feitos com esta modalidade.
Avanço da Telemedicina
De acordo com o médio Júlio Dairel, a telemedicina já é um sistema utilizado no mundo inteiro. Antigamente, a modalidade era usada apenas para fins de laudo, para tecnologia de imagem. Só era possível fazer laudos de exames de radiologia, como a tomografia, o eletrocardiograma e a mamografia.
“E, com a modernização dos equipamentos e a era digital, esse leque foi se ampliando. Hoje já é possível realizar, por exemplo, raio x e exames de esteira sem a presença do médico”, conta.
Serviço:
Para agendar consultas com o Dr. Júlio César Dairel, basta acessar o site: www.agendarconsulta.com, ou pelo Zap: 94 9195‑8890.
Redação Fato Regional