quinta-feira, 31 de outubro de 2024

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PF do Tocantins cumpre mandados de busca e prisão no Pará

Operação "Carta Marcada" investiga superfaturamento de locações de veículos
Mandados de busca e apreensão e prisão estão sendo cumpridos em quatro estados e no Distrito Federal. No Pará, uma pessoa foi presa.

A Polícia Federal deflagrou, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), na manhã desta terça-feira (21), a operação Carta Marcada. O objetivo é investigar contratos superfaturados e licitações direcionadas por secretarias da prefeitura de Palmas (TO). Esses contratos seriam com empresas de locação de veículos. A ação ocorre em quatro estados e no Distrito Federal. No Pará, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária.

A Polícia Federal deflagrou, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), na manhã desta terça-feira (21), a operação Carta Marcada. O objetivo é investigar contratos superfaturados e licitações direcionadas por secretarias da prefeitura de Palmas (TO). Esses contratos seriam com empresas de locação de veículos. A ação ocorre em quatro estados e no Distrito Federal. No Pará, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária.

Organização criminosa envolve empresários e servidores públicos

O inquérito policial apura o conluio entre empresários e servidores públicos para fraudar licitações e desviar recursos públicos, destinados à contratação de veículos para atender a prefeitura de Palmas. Há outros crimes relacionados. A organização criminosa é composta por três núcleos distintos, aponta a PF.

Durante as investigações, policiais federais e auditores da Controladoria Geral da União revelaram diversos elementos que apontam para a montagem de procedimentos para direcionar contratos superfaturados. Também foram identificadas transações financeiras suspeitas e inconsistências quanto a capacidade operacional para cumprimento dos contratos.

Com a operação Carta Marcada, a Polícia Federal busca obter novas provas, coibir a continuidade das supostas ações criminosas, delimitar a conduta dos investigados e identificar e recuperar os recursos desviados.

Os investigados poderão responder, na medida de cada responsabilidade individualizada, pelos crimes de fraude em licitação, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

 

 

Fonte: Liberal