A Polícia Federal deflagrou, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), na manhã desta terça-feira (21), a operação Carta Marcada. O objetivo é investigar contratos superfaturados e licitações direcionadas por secretarias da prefeitura de Palmas (TO). Esses contratos seriam com empresas de locação de veículos. A ação ocorre em quatro estados e no Distrito Federal. No Pará, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária.
A Polícia Federal deflagrou, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), na manhã desta terça-feira (21), a operação Carta Marcada. O objetivo é investigar contratos superfaturados e licitações direcionadas por secretarias da prefeitura de Palmas (TO). Esses contratos seriam com empresas de locação de veículos. A ação ocorre em quatro estados e no Distrito Federal. No Pará, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária.
Organização criminosa envolve empresários e servidores públicos
O inquérito policial apura o conluio entre empresários e servidores públicos para fraudar licitações e desviar recursos públicos, destinados à contratação de veículos para atender a prefeitura de Palmas. Há outros crimes relacionados. A organização criminosa é composta por três núcleos distintos, aponta a PF.
Durante as investigações, policiais federais e auditores da Controladoria Geral da União revelaram diversos elementos que apontam para a montagem de procedimentos para direcionar contratos superfaturados. Também foram identificadas transações financeiras suspeitas e inconsistências quanto a capacidade operacional para cumprimento dos contratos.
Com a operação Carta Marcada, a Polícia Federal busca obter novas provas, coibir a continuidade das supostas ações criminosas, delimitar a conduta dos investigados e identificar e recuperar os recursos desviados.
Os investigados poderão responder, na medida de cada responsabilidade individualizada, pelos crimes de fraude em licitação, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.
Fonte: Liberal