Aliados do presidente Jair Bolsonaro, alvos de investigações sobre disseminação de fake news, tiveram suas contas em redes sociais excluídas nesta sexta-feira (24), por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), dentro do inquérito das fake news, que apura ataques a ministros da Corte e disseminação de notícias falsas, no qual Moraes é o relator.
Alguns dos perfis retirados do ar no Twitter e Facebook foram os do do presidente do PTB, Roberto Jefferson; empresário Luciano Hang; empresário Edgard Corona; empresário Otávio Fakhoury; Bernardo Küster; blogueiro Allan dos Santos; assessor do deputado estadual de São Paulo Douglas Garcia, Edson Salomão; Winston Rodrigues Lima; Reynaldo Bianchi Júnior; Sara Giromini; e Enzo Leonardo Momenti.
Essas pessoas foram alvos, em maio, de busca e apreensão autorizadas pelo ministro, em desdobramento do inquérito. Na época, Moraes determinou o bloqueio de contas em redes sociais de 16 investigados, e no dia 22 de julho, Moraes cobrou das redes sociais a exclusão da contas determinadas em maio. O ministro chegou a estabelecer uma multa de R$ 20 mil por dia em caso de descumprimento. Os advogados dos alvos afirmaram que recorreram da decisão.
Por meio de nota, divulgada nesta sexta, o Twitter disse que “agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF)”. O Facebook, também por meio de nota, afirmou que “respeita o Judiciário e cumpre ordens legais válidas”. O caso está sob a relatoria do ministro Edson Fachin. O ministro pediu informações para Moraes.
Com informações do G1
