O Pará, que havia fechado o semestre em terceiro lugar em saldo nas exportações, voltou a subir em julho, ocupando a segunda colocação, com US$ 9.6 bilhões, ficando atrás apenas do Mato Grosso. Os números são puxados pelo minério de ferro e grãos, colocando assim estado em destaque no ranking nacional. Esse número revela que mesmo na pandemia do novo coronavírus, a balança comercial paraense segue em alta.
De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o Pará registrou, entre os meses de janeiro a julho de 2020, um aumento de 7,8% no volume de exportações de uma série de produtos em comparação com o mesmo período do ano passado. O total soma US$ 10.392 bilhões e garante ao Estado o 5º lugar no ranking das exportações do país, ficando atrás de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso, na sequência.
Já na importação, a variação dos sete primeiros meses do ano foi de 3%, figurando o 17% lugar na lista das unidades da federação que mais compraram produtos do mercado internacional. O total de bens importados, foi de US$ 720,3 milhões. Assim, o superávit da balança comercial, ou seja, o saldo, para o período foi de US$ 9.609,6 bilhões.
O setor mineral manteve sua hegemonia como o que mais contribuiu para o resultado geral das exportações no Estado. O minério de ferro foi o produto com maior volume de exportação, com 61% de participação na balança comercial paraense e US$ 6,3 bilhões em produtos enviados ao exterior, principalmente para o mercado asiático, sobretudo a China. No mesmo período do ano passado, o valor contabilizado foi de US$ 6 bilhões do produto.
Os elementos químicos inorgânicos, tiveram a participação de 11% na exportação este ano, com UU$ 80, 6 bilhões. Em relação aos alimentos exportados pelo mercado paraense, de janeiro a julho, a soja alcançou 6,4% do total da exportação do Estado, com a venda de UU$ 656 milhões. A carne bovina fresca, refrigerada ou congelada teve a participação de 2,3% do total, com UU$ 241 milhões.
Fonte: O LIBERAL