O 11 de Setembro de 2001 marcou com sangue, medo e tristeza a história recente dos Estados Unidos da América. Uma série de ataques suicidas, promovidos por uma organização extremista islâmica identificada como Al-Qaeda, levou 2.996 pessoas à morte. Entre os mortos, os 19 terroristas que sequestraram quatro aviões comerciais e os lançaram sobre as Torres Gêmeas do World Trade Center (um símbolo do capitalismo), sobre o Pentágono (coração da Defesa dos EUA) e outro que acabou atingindo um campo aberto. A quantidade de feridos é incalculável.
Além do Pentágono e das Torres Gêmeas, foram destruídos e/ou danificados a Igreja Ortodoxa Grega de São Nicolau, A Torre Norte, a Torre Sul, o Marriott Hotel, a Alfândega dos Estados Unidos, duas passarelas de pedestres, o Deutsche Bank Building e dois edifícios do complexo vizinho do World Financial Center também sofreram danos.
Tantos estragos desencadearam uma série de outros eventos trágicos: a guerra do Afeganistão; a guerra do Iraque (que resultou na morte de um dos líderes da Al-Qaeda, Osama bin Laden); e a crise econômica de 2007 (que respingou em todo o planeta). Também houve uma severa mudança em todos os protocolos de segurança da aviação.
Há pelo menos três motivos identificados para os ataques. Um deles é presença estadunidense na Arábia Saudita, o apoio a Israel por parte dos Estados Unidos e sanções contra o Iraque. |Ao menos foram motivações declaradas pela Al-Qaeda, em diferentes manifestações antes da execução dos ataques suicidas. As motivações eram políticas e econômicas, mas tinham forte influência religiosa e de cunho extremista e fundamentalista.
No aniversário de 19 anos do 11 de Setembro, os principais candidatos da corrida à presidência dos EUA, Donald Trump (republicano que tenta reeleição) e Joe Biden (adversário democrata), compareceram a eventos em diferentes locais do país. Em respeito às vítimas e por demanda da Fundação 11 de Setembro, ambos retiraram do ar os vídeos de campanha política e deram espaço a vídeos de memórias e registros históricos do atentado. Os candidatos fizeram uma trégua nas redes sociais digitais também.
(Da Redação Fato Regional)