A Netflix estreia, nesta quarta-feira (16), “O Diabo de cada dia”. O filme é uma produção original da plataforma de streaming, que conta com um elenco considerado “de peso”. É uma história sobre violência e fanatismo religioso, que se passa em uma comunidade rural dos Estados Unidos, no final da Segunda Guerra Mundial. A direção é de Antonio Campos, estadunidense filho de um brasileiro. Ele teve a obra “Depois da escola” (Afterschool, 2008) apresentada no festival de Cannes.
A trama passeia pelo suspense e drama policial. É uma adaptação do livro “O mal nosso de cada dia” (Donald Ray Pollock), que chegou ao Brasil pela editora DarkSide Books. Na história, Arvin (Tom Holland, recente Homem-Aranha) tenta salvar a família de alguns traumas. E então conhece o pastor pouco convencional Preston (Robert Pattinson, futuro Batman dos cinemas). O religioso tem alguns segredos guardados, que são revelados no desenrolar de uma violenta cadeia de eventos.
Entre outros rostos conhecidos que se relacionarão com Arvin e Preston, há o policial corrupto Lee Bodecker (Sebastian Stan, o Soldado Invernal do MCU); o ex-combatente e pai de Arvin, Willard (Bill Skarsgard, o Pennywise, de IT); e o sinistro e cruel casal decadente Carl e Sandy, vividos por Riley Keough e Jason Clarke. As histórias se conectam pelos passados e presentes de cada personagem.
Confira o trailer:
O que diz a crítica internacional até agora
Bloody Disgusting
“É uma história dura e encharcada de sangue, cheia de clima instável e pavor implacável, com um elenco impressionante. O fato de o tempo de execução passar rapidamente e deixá-lo com vontade de mais fala muito sobre esse thriller sombrio e muitas vezes deprimente.”
Chicago Sun
“Depois que todas as peças estão no lugar e vemos o quadro geral, ficamos admirados com a capacidade do diretor e corroteirista Antonio Campos de tecer um filme memorável e contido do romance homônimo de Donald Ray Pollock.”
Entertainment Weekly
“O fato de [Antonio] Campos conseguir trabalhar cada um dos atores em menos de 2 horas e meia não é pouca coisa. Mas sua maior façanha pode ser ter sido capaz de lutar contra uma história tão madura e difícil de manejar como O Diabo de Cada Dia, seguindo uma linha complicada entre a atmosfera de arte e novela gótica do sul, e de alguma forma ainda conseguir cair no lado sombrio do fascinante.”
IndieWire
“Uma meditação violenta, mas sem alma, sobre a fé levada a extremos angustiantes, O Diabo de Cada Dia se lança em direção a um final horrível, constantemente sugerido, mas quando finalmente acaba, bem, graças a Deus acaba.”
The Hollywood Reporter
“Passado nos anos 1950 e 1960 em duas cidades rurais dos Apalaches, o filme une a fé e a violência de uma forma menos ostensiva e óbvia do que muitos de seus antecessores. Embora sua estrutura nem sempre funcione com o efeito máximo, o quadro sombrio fica mais envolvente à medida que avança e se beneficia de um elenco e tanto”
(Victor Furtado, da Redação Fato Regional, com informações do TecMundo)