Os governos Federal e do Estado lançaram o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). É uma estratégia econômica, em conjunto com municípios, para compra da produção de pequenos e médios produtores rurais. Serão adquiridos estoques acumulados por conta da pandemia de covid-19, provocada pelo coronavírus sars-cov-2. E serão distribuídos para 582.160 paraenses em situação de vulnerabilidade.
O anúncio oficial foi feito nesta quinta-feira (24), pelo governador Helder Barbalho e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni. Ao Pará, o Governo Federal vai repassar R$ 24,838 milhões para o PAA.
“Gratidão por essa cooperação que permite o fortalecimento do Programa de Aquisição Alimentar para prestigiar e fortalecer a agricultura familiar, fazendo a aquisição dos produtos que são fruto do trabalho familiar e, por outro lado, garantindo que esses alimentos cheguem na mesa das pessoas que mais precisam”, disse o governador.
Com o PAA, serão beneficiados 3.076 agricultores, divididos em 352 cooperativas, associações ou organizações produtivas. A distribuição dos itens para as pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional é realizada pela rede socioassistencial, equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional, além da rede pública e filantrópica de ensino.
O ministro Onyx Lorenzoni destacou o empenho da União para reduzir o impacto econômico e social da pandemia do novo coronavírus na vida dos brasileiros. “O Governo desenvolveu um conjunto de ações com a preocupação de, durante a pandemia, dar condição de sustentação às pessoas mais vulneráveis”, ponderou.
Como funciona o PAA
O programa promove o abastecimento alimentar por meio de compras governamentais de alimentos; fortalece circuitos locais e regionais e redes de comercialização; valoriza a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos; incentiva hábitos alimentares saudáveis; e estimula o cooperativismo e o associativismo.
Para a definição dos limites de recursos financeiros, o Ministério da Cidadania utilizou os indicadores propostos pela Secretaria de Articulação e Gestão da Informação (Sagi). Esses dados são capazes de mensurar a relação entre a oferta de alimentos provenientes da agricultura familiar e a demanda requerida pela população em situação de insegurança alimentar e nutricional.
Titular da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Inocêncio Gasparin, explicou que, no Pará, cerca de um milhão de famílias vivem com renda inferior a um salário mínimo.
“Hoje é a concretização de um processo em curso, para que seja possível avançarmos neste programa. Estamos revestindo maior esforço possível para auxiliar na melhoria da qualidade de vida destas famílias”, ponderou.
(Fonte: Agência Pará, com edição da Redação Fato Regional)