No Brasil, 170 mil condutores foram flagrados por exames toxicológicos que eram usuários de drogas. Quase 50% conduzia veículos de transporte coletivo. Mais de 60% foram identificados como usuários de cocaína. Os dados são do programa SOS Estradas.
Os responsáveis pelo programa pedem a manutenção da regra que estabelece a obrigatoriedade do exame, que consta do texto da PL do Trânsito, aprovado pelo Congresso e aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro.
O exame é obrigatório desde 2016 e atualmente, a análise toxicológica é realizada na primeira habilitação de motoristas das categorias C, D e E, na admissão e demissão dos condutores por parte das transportadoras ou empresas de ônibus. Estes exames também são realizados de forma aleatória. Além de multa, o motorista pode ter a carteira suspensa imediatamente.
A análise é feita através de um fio de cabelo ou de um fragmento de unha, e é capaz de detectar o consumo de entorpecentes nos últimos 90 dias e identifica o consumo eventual e o feito de forma corriqueira.
O estudo aponta que, desde que o exame se tornou obrigatório, o número de habilitações passou a cair.
A Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), é favorável a manutenção do exame toxicológico.
Fonte: R7