segunda-feira, 25 de novembro de 2024

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‘Não estamos vivendo uma segunda onda de covid-19’, afirma governo do Pará

Foto: Reprodução

O governo do Pará afirmou, na tarde desta sexta-feira, 16, que não há dados que permitam dizer que o Pará está vivendo uma segunda onda da covid-19. Em coletiva de imprensa, representantes da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e Universidade do Estado do Pará (Uepa) atualizaram os dados e expuseram o cenário da pandemia no Pará.

“É importante frisar que não estamos vivendo uma segunda onda, nenhum dado epidemiológico corrobora com essa afirmação”, disse o diretor de Vigilância em Saúde da Sespa, Denilson Feitosa. Segundo ele, desde maio, há uma queda substancial de casos e óbitos pelo coronavírus, depois do pico no início e meio do mesmo mês.

“Notamos uma diminuição de 90% do número de casos (usando a metodologia) da média móvel, quando comparado há 14 dias atrás, e 74% da média de óbitos, também quando comparado há 14 dias atrás”, explicou ele, que também disse que, apesar da subnotificação dos municípios, não existe, de modo geral, mudança no comportamento da curva no Estado do Pará

A metodologia da variação da média móvel consiste na utilização da data do primeiro dia que o paciente apresentou sintoma da covid, que marca o início da doença, ou do óbito, que depois é somado durante sete dias, tirada a média e comparada com a mesma média dos 14 dias anteriores. 14 dias é o tempo necessário para o vírus se manifestar.

De acordo com o inquérito da Uepa, cerca de 25% ou 1,6 milhão de paraenses já tiveram contato com a covid-19. Dados de quinta, 15, apontam 240.223 casos do novo coronavírus no Pará, e 6.670 mortes pela doença, além de 56,34% de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 34,29% de UTI pediátrica.

Governo afirma que não há registro de aumento de atendimentos por covid-19 no Barros Barreto e Unimed

Informações de aumento de busca e internações por covid-19 nos hospitais públicos e privados de Belém foram classificados como “rumores” e “ruídos” pelo governo. Uma equipe da Vigilância teria visitado os hospitais nesta quinta para coletar informações de número de internações e de atendimentos de urgência por covid-19.

“Nós entramos em contato com o hospital Amazônia, Porto Dias e Belém, inclusive a própria Unimed, e conversamos com esses hospitais no intuito de saber se há um aumento no número de atendimentos e internações nessas unidades, o que não restou comprovado pelos próprios hospitais”, pontuou ainda Denilson.

Apesar disso, em nota, a Unimed Belém afirmou que “nos últimos sete dias, houve crescimento de 30% no atendimento geral, nas unidades de Urgência e Emergência”. O Hospital Universitário Barros Barreto também alegou “aumento de casos do novo coronavírus no Estado” e suspendeu visitas a pacientes.

“Quanto ao ocorrido no Hospital Barros Barreto, não verificamos nenhum aumento considerável, na verdade eles mantém a quantidade de leitos. Ocorreu, por parte do hospital, a necessidade por parte da gestão de diminuir a circulação de pessoas dentro do hospital de forma a evitar aglomerações e evitar contato de pessoas que poderiam levar o vírus da covid-19 até os pacientes que estavam internados no hospital. Então foi uma decisão de gestão, que cabe ao hospital, e, portanto, não foi baseada em número de aumento de casos”.

“Retorno presencial às escolas não significou aumento de casos entre crianças”


Ainda segundo o diretor de Vigilância, o retorno presencial das escolas particulares, autorizado a partir do dia 1º de setembro, não influenciou no aumento de casos da covid-19 no Pará entre crianças e adolescentes. Na educação pública estadual, a volta às salas de aula está prevista para o dia 3 de novembro.

“As escolas, quando liberadas, acordaram em protocolo que notificariam qualquer tipo de suspeita nas unidades, para que pudéssemos, enquanto Vigilância, vigiar esses casos. Temos observado que o número de casos entre crianças continua seguindo a mesma tendência geral, que é de queda, mesmo com o retorno das aulas e retorno das atividades econômicas”, disse.

Fonte: Roma News