Diferente de outros países, o Brasil não avançou nada e caiu perdeu cinco posições no índice de desenvolvimento humano (IDH) das Nações Unidas. O IDH leva em conta fatores como saúde, escolaridade, saneamento e renda. Os dados são do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Com a nova colocação, o país sai do 79º lugar, em 2018, para o 84º, em 2019.
Não é que o Brasil tenha “piorado” diretamente. Apenas não avançou, estagnando na realidade de 2018. O IDH nacional é de 0,765 e só cresceu 0,003 em um ano. O índice leva em conta que quanto mais perto de 1, melhor.
Ou seja: a notícia é ruim, mas não necessariamente péssima. A expectativa de vida dos brasileiros aumentou de 75,7 em 2018 para 75,9 para 2019 (não se leva em conta ainda a pandemia de covid-19). A renda per capita anual aumentou de US$ 14.263 para US$ 14.775. A média de anos de estudo foi de 7,8 em 2018 para 8, em 2019. O período esperado de permanência na escola é o mesmo desde 2016.
Entre os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil está em segundo lugar.
Em desigualdade social, o Brasil realmente está numa condição muito ruim. A queda foi de mais 20 posições, ficando com pontuação 0,570 (25,5% de redução). É a segunda nação com a maior queda, logo após Comores, país da África Oriental.
Na lista com todos os 189 países reconhecidos pela ONU, a Noruega está em primeiro lugar, com IDH de 0,957, seguida da Irlanda e Suíça. O último do ranking é o Níger, país da África Ocidental, com 0,394.
Confira o ranking dos melhores países
1. Noruega: 0,954
2. Suíça: 0,946
3. Irlanda: 0,942
4. Alemanha: 0,939
5. Hong Kong (território semiautônomo da China): 0,939
6. Austrália: 0,938
7. Islândia: 0,938
8. Suécia: 0,937
9. Singapura: 0,935
1. Holanda: 0,933
(Da Redação Fato Regional, com informações do Metro 1)