Após a violenta invasão ao Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, e tentativa de golpe de Estado, autoridades e políticos do Brasil, seguindo posicionamentos que chegam do mundo todo, se pronunciaram.
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que é fã declarado de Donald Trump, que convocou os protestos, não se pronunciou. Justamente por essa idolatria ao presidente estadunidense, políticos e analistas já dizem que o Brasil deve se preparar para um cenário parecido, nas eleições em 2022.
Confira alguns posicionamentos até agora:
“No triste episódio nos EUA, apoiadores do fascismo mostraram sua verdadeira face: antidemocrática e truculenta. Pessoas de bem, independentemente de ideologia, não apoiam a barbárie. Espero que a sociedade e as instituições americanas reajam com vigor a essa ameaça à democracia”, Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral
“A invasão do Congresso norte-americano por extremistas representa um ato de desespero de uma corrente antidemocrática que perdeu as eleições. Fica cada vez mais claro que o único caminho é a democracia, com diálogo e respeitando a Constituição”, Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados.
“As imagens vistas de invasão ao Congresso Nacional americano, na tarde dessa quarta-feira (6), em uma tentativa clara de insurreição e de desprezo ao resultado das eleições por parte de um grupo, são inaceitáveis em qualquer democracia e merecem o repúdio e a desaprovação de todos os líderes com espírito público e responsabilidade. O Senado Federal brasileiro acompanha atentamente o desenrolar desses acontecimentos, enviando aos congressistas e ao povo americano nossa solidariedade e nosso apoio. Defendo, como sempre defendi, que a democracia deve ser respeitada e que a vontade da maioria deve prevalecer”, Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado e do Congresso Nacional.
“São chocantes as cenas da invasão do Congresso nos Estados Unidos por quem não aceita o resultado da eleição. Democracia não se faz na violência. Se faz no debate de ideias, no respeito às diferenças, à vontade do povo e à Constituição”, Baleia Rossi, deputado federal (MDB-SP).
(Da Redação Fato Regional)