O debate sobre o desembarque de brasileiros e outros povos nos Estados Unidos gerou, na última segunda-feira, 19, um embaraço entre o presidente Donald Trump e a equipe do democrata Joe Biden, que assume o comando da Casa Branca amanhã, 20.
Trump é favorável à suspensão das restrições ao Brasil, à Irlanda, ao Reino Unido e aos países da Europa integrantes do Espaço Schengen — grupo de nações europeias com livre circulação de pessoas. O anúncio do governo Trump foi feito ontem à noite, 18, e a flexibilização começaria a valer em 26 de janeiro, seis dias depois da posse de Biden.
Biden, diferente do republicano, é contrário à flexibilização. A porta-voz do futuro governo Biden, Jen Psaki, disse que a nova gestão não levará adiante a reabertura, momentos depois de a Casa Branca publicar a ordem flexibilizando as restrições.
“Com a pandemia piorando, e mais variantes contagiosas emergindo ao redor do mundo, não é hora de cancelar restrições às viagens internacionais”, escreveu.
“Na verdade, planejamos apertar as medidas de saúde pública sobre viagens internacionais para mitigar a transmissão da Covid-19”, completou Psaki.
Com informações do G1
